sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
PASSAGEM DE ANO
Novo Ano acontece
Quando começa o ano:
Sempre qu'um dia amanhece,
É tempo pra fazer plano.
É um tempo 'special
Para a vida olhar,
Vivend' um sonho real,
O futuro vislumbrar.
Tomam-se as decisões
Que cada um desejar,
Destinam-se as acções
Pra de novo começar.
São promessas e desejos
Duma página virada,
Voltando aos mesmos beijos
E à mesma caminhada.
Além dum toque d'amor,
'Spera-se sempre chegar
À conquista do calor
Dos abraços, do beijar.
Contentes com feitos seus:
Dominar o universo,
Esquece-se qu'há um Deus
Que nos faz ver o inverso.
Viver bem a vid'humana
É tud'o que se deseja
E do coração emana
A prece: "Que Deus proteja"!
Modesto
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
A VIDA
Sabemos que vivemos pela Luz
E intuímos a Sua Vontade.
Ela é mistério que produz
A vida com serena claridade.
É dela que nasc' o Amor no mundo.
Nascemos como Ser fragilizado
Que não s'aventur' ao Amor profundo,
Tornando o mundo desfigurado.
Mas o Amor de Deus é movimento,
Sempre nos obsequeia com um Vento
Que nos faz ressurgir a consciência.
Cad' amanhecer é santificado
Com dádivas do Nosso Bem Amado,
Para conservar a nossa existência.
Modesto
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
FELIZ ANO NOVO
Desejo qu' o ano que' stá pra chegar
Traga sentimentos de SER e não TER,
Que expanda amor, enquanto durar,
Transite na luz sem a paz esquecer.
As lágrimas, neste ano, derramadas
Sirvam pra regar sementes de bondade.
Os sonhos sonhados pelas madrugadas
Gerem altruísmo, generosidade.
Foi pra fazer o BEM que Deus nos criou.
Se cumprirmos o que Ele nos mandou,
Teremos saúde e prosperidade.
Se levarmos a vida com alegria,
O ano nos trará paz e harmonia:
Não haverá pobreza nesta verdade.
Modesto
AMANHECE
O sol já vai nascendo,
Enchendo tudo de luz,
O colorido apar'cendo
E seus perfumes traduz.
O canto dos passarinhos
Acorda a madrugada.
Os jardins 'stão quietinhos,
Absorvendo a orvalhada.
No meio desta beleza
Ver o sol a despertar...
Renova-s'a Natureza,
Recria-se sem parar.
Que despertar d´alegria
Eu observo da janela!...
'Stá despertando o dia,
Já só vejo uma 'strela.
E a vida segue assim
Cada dia renovada,
No meu lar, no meu jardim,
Tenho vida sossegada.
Modesto
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
UM AMANHECER DE POESIA
Vai surgindo o dia com luz tamanha
Em claridade, empurrando a bruma
Que cobria os vales e a montanha...
Já não se avista estrela alguma.
Vai fugindo a noite com o seu manto,
Deixando abrir as flores sonolentas.
Os pássaros vão afinando seu canto.
As gotas d'orvalho ficam tremulentas.
A lua, num gesto d'orgulhoso brio,
Cede lugar ao sol que vai nascer
E repelir o arrepiante frio.
O mundo acorda, a vida recomeça.
Eu deixo a poesia acontecer,
Neste belo amanhecer com promessa.
Modesto
Em claridade, empurrando a bruma
Que cobria os vales e a montanha...
Já não se avista estrela alguma.
Vai fugindo a noite com o seu manto,
Deixando abrir as flores sonolentas.
Os pássaros vão afinando seu canto.
As gotas d'orvalho ficam tremulentas.
A lua, num gesto d'orgulhoso brio,
Cede lugar ao sol que vai nascer
E repelir o arrepiante frio.
O mundo acorda, a vida recomeça.
Eu deixo a poesia acontecer,
Neste belo amanhecer com promessa.
Modesto
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
CAMINHO À CHUVA
Caminhando à chuva, apanhei água
E com esta chuva lavei o meu corpo:
Encontro-me numa piscina de mágoa,
Onde vivo como s'estivesse morto.
São as mágoas que a vida nos trás,
Mágoas que não rejeito mas afágo-as...
Eu queria ser feliz, viver em paz,
Mas o meu caminho está cheio d'águas.
São águas onde meu amor navega
E é nelas que sinto algum conforto,
Mas vivo como se estivesse morto.
Tenho meu coração cheio de entrega
E só quero viver com felicidade,
Mas meu caminho à chuva é saudade.
Modesto
E com esta chuva lavei o meu corpo:
Encontro-me numa piscina de mágoa,
Onde vivo como s'estivesse morto.
São as mágoas que a vida nos trás,
Mágoas que não rejeito mas afágo-as...
Eu queria ser feliz, viver em paz,
Mas o meu caminho está cheio d'águas.
São águas onde meu amor navega
E é nelas que sinto algum conforto,
Mas vivo como se estivesse morto.
Tenho meu coração cheio de entrega
E só quero viver com felicidade,
Mas meu caminho à chuva é saudade.
Modesto
A VIDA NUM LIVRO
Se a minha vida fosse um livro
De páginas brancas, imaculadas,
Se as letras dissessem como eu vibro
Seriam certamente devoradas.
Quantas histórias se tem na vida,
Quantas letras de lágrimas choradas
E quanta alegria foi vivida
No amor que são páginas sagradas!
Letras que não s'apagam da memória
Qu'eram início d'outra história,
Se apagaram numa minha mudança...
Meu livro continua a ser escrito.
No final ficará só o espírito...
Se for lembrado, eis minha esp´rança!
Modesto
De páginas brancas, imaculadas,
Se as letras dissessem como eu vibro
Seriam certamente devoradas.
Quantas histórias se tem na vida,
Quantas letras de lágrimas choradas
E quanta alegria foi vivida
No amor que são páginas sagradas!
Letras que não s'apagam da memória
Qu'eram início d'outra história,
Se apagaram numa minha mudança...
Meu livro continua a ser escrito.
No final ficará só o espírito...
Se for lembrado, eis minha esp´rança!
Modesto
sábado, 24 de dezembro de 2011
ESPÍRITO DE NATAL
É preciso que os homens compreendam
O verdadeiro sentido do Natal.
É preciso que os homens aprendam
Deste Nascimento o sentido real:
Se todos amassem com igualdade
E partilhassem amor e caridade,
O mundo não era tão desigual.
O Natal é acordar em cada dia
Com vontade de fazer gesto d'amor.
É doar-se aos outros com alegria,
Sentir as lágrimas do irmão com dor,
Ser para ele o sol que o aquece,
Levar calor ao irmão que adormece
Sem tecto, sem cama e sem cobertor.
Natal é quando se vive plenamente
Unido e em comunhão com Jesus,
Acompanhar o irmão qu'é dependente,
Ajudá-lo a carregar sua cruz,
Ser luz que alumia seu caminho,
Ser voz que suaviza com carinho...
É o verdadeiro Natal de Jesus.
Modesto
O verdadeiro sentido do Natal.
É preciso que os homens aprendam
Deste Nascimento o sentido real:
Se todos amassem com igualdade
E partilhassem amor e caridade,
O mundo não era tão desigual.
O Natal é acordar em cada dia
Com vontade de fazer gesto d'amor.
É doar-se aos outros com alegria,
Sentir as lágrimas do irmão com dor,
Ser para ele o sol que o aquece,
Levar calor ao irmão que adormece
Sem tecto, sem cama e sem cobertor.
Natal é quando se vive plenamente
Unido e em comunhão com Jesus,
Acompanhar o irmão qu'é dependente,
Ajudá-lo a carregar sua cruz,
Ser luz que alumia seu caminho,
Ser voz que suaviza com carinho...
É o verdadeiro Natal de Jesus.
Modesto
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
NASCEU JESUS
O mundo transformou-se de repente,
Quando do nascimento de Jesus,
Uma estrela apareceu tão fulgente,
Estrela brilhante, enorme luz!
Em Belém, Judá, nasceu o Menino,
Exsurge o Amor e a Compaixão!
É tão belo o Esplendor Divino
E traz paz e amor ao coração!
Cantam os Anjos com seu refulgir,
Balem as ovilhinhas delicadas,
Cordeiros saltam para seduzir
Os Pastores que já vão plas estradas.
Os Magos trazem jóias fulgurantes,
Orientados pela Estrela-Luz.
O mundo nunca mais é como antes,
Pois na manjedoura nasceu Jesus!
Modesto
Quando do nascimento de Jesus,
Uma estrela apareceu tão fulgente,
Estrela brilhante, enorme luz!
Em Belém, Judá, nasceu o Menino,
Exsurge o Amor e a Compaixão!
É tão belo o Esplendor Divino
E traz paz e amor ao coração!
Cantam os Anjos com seu refulgir,
Balem as ovilhinhas delicadas,
Cordeiros saltam para seduzir
Os Pastores que já vão plas estradas.
Os Magos trazem jóias fulgurantes,
Orientados pela Estrela-Luz.
O mundo nunca mais é como antes,
Pois na manjedoura nasceu Jesus!
Modesto
domingo, 18 de dezembro de 2011
NADA MAIS IMPORTA
Olhei nos teus olhos e vi amor,
Toquei no teu rosto, senti paixão,
Beijei teus lábios, eras a flor
Do belo jardim qu'é teu coração.
Nasceu o cravo, o lírio também,
Cantaram as aves em melodia
No roseiral do Jardim do Edem,
A Natureza brindou à alegria.
Mudou nossa vida de tal maneira,
Culminou amor junto à lareira
Com harmonia e vida honrosa.
Já demos graças por esses momentos,
Entregámos a Deus nossos rebentos...
Continuamos a vida amorosa.
Modesto
Toquei no teu rosto, senti paixão,
Beijei teus lábios, eras a flor
Do belo jardim qu'é teu coração.
Nasceu o cravo, o lírio também,
Cantaram as aves em melodia
No roseiral do Jardim do Edem,
A Natureza brindou à alegria.
Mudou nossa vida de tal maneira,
Culminou amor junto à lareira
Com harmonia e vida honrosa.
Já demos graças por esses momentos,
Entregámos a Deus nossos rebentos...
Continuamos a vida amorosa.
Modesto
sábado, 17 de dezembro de 2011
AS ROSAS NAS MINHAS MÃOS
As rosas nas minhas mãos floresceram,
Seus espinhos me beijaram por elas,
Rosas lindas entre os dedos cresceram,
Ficaram tão belas como estrelas.
Vou pelo jardim olhand'o encanto
Das rosas a estremecer ao vento,
Alterno meu sorriso com o canto,
Contemplo tão grande encantamento.
Minhas mãos alinham a sua forma,
Tenho a realidade por norma
E as rosas me pagam com fragrância.
Enquanto as rosas nas minhas mãos crescem,
Rosas belas entre os dedos florescem,
Vou louvando a Deus pela abundância.
Modesto
Seus espinhos me beijaram por elas,
Rosas lindas entre os dedos cresceram,
Ficaram tão belas como estrelas.
Vou pelo jardim olhand'o encanto
Das rosas a estremecer ao vento,
Alterno meu sorriso com o canto,
Contemplo tão grande encantamento.
Minhas mãos alinham a sua forma,
Tenho a realidade por norma
E as rosas me pagam com fragrância.
Enquanto as rosas nas minhas mãos crescem,
Rosas belas entre os dedos florescem,
Vou louvando a Deus pela abundância.
Modesto
VOLTA, SENHOR!
Quando não consigo ouvir-Te, Senhor
E parece que já não pode chegar até Ti o meu clamor,
É como se as nuvens escondessem o sol,
Num mar tenebroso e sem farol,
Ou num campo onde não abre o girassol.
Então lembro-me que não me podes esquecer
E, mesmo que eu não consiga ver,
Sei que estás sempre a meu favor.
Lembras-Te, Senhor?
Juraste-me o Teu Amor
E nada pode mudar
O que por mim continuas a sentir,
Mesmo que me torne pecador,
Estás sempre pronto a perdoar,
Com Teu Sangue redimir
A minha vida de torpor
E a mostrar-me a Tua forma de amar.
Volta uma vez mais!
Mostra ao mundo os Teus sinais!
Então ficarão a saber
Que continuas a ser Criador
E a revelar o Teu Amor
E todos poderão compreender
Que és do povo o Salvador!
Modesto
E parece que já não pode chegar até Ti o meu clamor,
É como se as nuvens escondessem o sol,
Num mar tenebroso e sem farol,
Ou num campo onde não abre o girassol.
Então lembro-me que não me podes esquecer
E, mesmo que eu não consiga ver,
Sei que estás sempre a meu favor.
Lembras-Te, Senhor?
Juraste-me o Teu Amor
E nada pode mudar
O que por mim continuas a sentir,
Mesmo que me torne pecador,
Estás sempre pronto a perdoar,
Com Teu Sangue redimir
A minha vida de torpor
E a mostrar-me a Tua forma de amar.
Volta uma vez mais!
Mostra ao mundo os Teus sinais!
Então ficarão a saber
Que continuas a ser Criador
E a revelar o Teu Amor
E todos poderão compreender
Que és do povo o Salvador!
Modesto
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
SONHO REAL
Eu que sonhei em voz alta
Mil formas de t'alcançar,
Tu andavas na ribalta
Não te podia chegar.
Para chegar até ti,
Desci à realidade:
Não foi fantasma que vi,
Mas sim a minha vontade.
Tinha que te conquistar,
Com um golpe de vontade!
Pus o sonho a ganhar
A vida com acuidade.
Mil ilusões vi voar!
Tu eras luz, eu a vela,
O meu sonho foi buscar
A mais bonita estrela.
Nuvens de obscuridade
Enchiam a minha vida...
Eras da minha idade,
Mas eu não via saída.
Fui tua paz perturbar,
Em sonho realidade:
Só te pedi um olhar,
Pra me dar felicidade.
Senti bem o teu suspiro
De amor a despertar
E os dois achámos giro
Sentir lábios a beijar.
Modesto
Mil formas de t'alcançar,
Tu andavas na ribalta
Não te podia chegar.
Para chegar até ti,
Desci à realidade:
Não foi fantasma que vi,
Mas sim a minha vontade.
Tinha que te conquistar,
Com um golpe de vontade!
Pus o sonho a ganhar
A vida com acuidade.
Mil ilusões vi voar!
Tu eras luz, eu a vela,
O meu sonho foi buscar
A mais bonita estrela.
Nuvens de obscuridade
Enchiam a minha vida...
Eras da minha idade,
Mas eu não via saída.
Fui tua paz perturbar,
Em sonho realidade:
Só te pedi um olhar,
Pra me dar felicidade.
Senti bem o teu suspiro
De amor a despertar
E os dois achámos giro
Sentir lábios a beijar.
Modesto
OS NOSSOS AMORES
Por entre as sombras que acariciam
Com seus suaves contornos o luar,
Pouco a pouco as estrelas anunciam
Uma noite linda que nos faz amar.
Os segredos da nossa vida amena,
Entre a bruma de límpidos cristais
Suavizados com doçura serena,
São os singelos costumes ancestrais.
Vamos levando a vida encantada,
Entre os verdes vales e as montanhas
E com a terna lua enamorada,
Amando ternamente como tesouro
Os amores que saíram das entranhas,
Pelos beijos amorosos junto ao Douro.
Modesto
Com seus suaves contornos o luar,
Pouco a pouco as estrelas anunciam
Uma noite linda que nos faz amar.
Os segredos da nossa vida amena,
Entre a bruma de límpidos cristais
Suavizados com doçura serena,
São os singelos costumes ancestrais.
Vamos levando a vida encantada,
Entre os verdes vales e as montanhas
E com a terna lua enamorada,
Amando ternamente como tesouro
Os amores que saíram das entranhas,
Pelos beijos amorosos junto ao Douro.
Modesto
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
VEM DEPRESSA, SENHOR
Antes qu'o sol adormeça
E descanse seu ardor,
Antes qu'o homem esqueça
A bondade e o amor,
Vem dar luz aos corações,
Enchê-los, inebriá-los,
Libertá-los das paixões,
De Vós, portador, torná-los.
Vem, ó Fogo que ateia,
Faz do mundo um braseiro.
Vem e tudo incendeia,
No Teu Amor Verdadeiro.
Faz, d'humano coração,
Um coração de criança,
Do velho, consolação,
Do jovem, a esperança.
Vem construir, no presente,
Vida de paz e amor.
Sem rumo anda a gente...
Vem, Divino Salvador.
Modesto
E descanse seu ardor,
Antes qu'o homem esqueça
A bondade e o amor,
Vem dar luz aos corações,
Enchê-los, inebriá-los,
Libertá-los das paixões,
De Vós, portador, torná-los.
Vem, ó Fogo que ateia,
Faz do mundo um braseiro.
Vem e tudo incendeia,
No Teu Amor Verdadeiro.
Faz, d'humano coração,
Um coração de criança,
Do velho, consolação,
Do jovem, a esperança.
Vem construir, no presente,
Vida de paz e amor.
Sem rumo anda a gente...
Vem, Divino Salvador.
Modesto
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
NOSTALGIA DO NATAL
Repicam os sinos alegremente:
É Natal! Tudo é sonho e magia!
O Menino nasceu, está presente!
Tudo se veste da cor d'alegria!
Há sorrisos nas crianças sedentas
Dos presentes qu'o Menino oferece!
As achas, na lareira, barulhentas
Crepitam: Tod'o ambiente aquece!
Também há sonhos com muita saudade
Dos que fizeram o mesmo caminho.
Família! Era felicidade:
Todos partilhavam o seu carinho!
A árvore de Natal é mais triste,
Outrora repleta de alegria:
Quem a enfeitava já não existe!
Hoje há tristeza e nostalgia.
O Natal também dá pra reflectir
Na Mãe qu'é saudade eternizada.
Ela está aqui: faz-se sentir
Nas estrelas, luzes e consoada.
Nesta noite, as luzes se transformam
Em preces de piedosas lembranças...
Parece que o Pai e a Mãe retornam
Nos sorrisos alegres das crianças!
Modesto
É Natal! Tudo é sonho e magia!
O Menino nasceu, está presente!
Tudo se veste da cor d'alegria!
Há sorrisos nas crianças sedentas
Dos presentes qu'o Menino oferece!
As achas, na lareira, barulhentas
Crepitam: Tod'o ambiente aquece!
Também há sonhos com muita saudade
Dos que fizeram o mesmo caminho.
Família! Era felicidade:
Todos partilhavam o seu carinho!
A árvore de Natal é mais triste,
Outrora repleta de alegria:
Quem a enfeitava já não existe!
Hoje há tristeza e nostalgia.
O Natal também dá pra reflectir
Na Mãe qu'é saudade eternizada.
Ela está aqui: faz-se sentir
Nas estrelas, luzes e consoada.
Nesta noite, as luzes se transformam
Em preces de piedosas lembranças...
Parece que o Pai e a Mãe retornam
Nos sorrisos alegres das crianças!
Modesto
HOMENS, É NATAL!
É Natal! Jesus Nasceu!
Homens, não quereis ouvir?
Eh! O homem esqueceu,
Tem medo de s'aturdir!
Ele 'inda não percebeu
E nem prestou atenção
Que o Menino nasceu
Par'abrir seu coração.
Jesus, Justiça, Amor,
Abre su' inteligência:
Há gente a viver na dor,
Homem perdeu consciência!
O Natal é pra ajudar
A entender o amor
E do coração brotar
O Homem e seu valor!
De mãos dadas pela vida
E com amor construir
Uma vida bem erguida,
Sem n'egoísmo cair.
Abre olhos e ouvidos,
Vê, 'scuta: Jesus nasceu!
Dá aos pobres os abrigos
Qu'a cobiça te rendeu!
Modesto
Homens, não quereis ouvir?
Eh! O homem esqueceu,
Tem medo de s'aturdir!
Ele 'inda não percebeu
E nem prestou atenção
Que o Menino nasceu
Par'abrir seu coração.
Jesus, Justiça, Amor,
Abre su' inteligência:
Há gente a viver na dor,
Homem perdeu consciência!
O Natal é pra ajudar
A entender o amor
E do coração brotar
O Homem e seu valor!
De mãos dadas pela vida
E com amor construir
Uma vida bem erguida,
Sem n'egoísmo cair.
Abre olhos e ouvidos,
Vê, 'scuta: Jesus nasceu!
Dá aos pobres os abrigos
Qu'a cobiça te rendeu!
Modesto
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
JARDIM POETA
Tenh'um jardim qu'é poeta,
Colorido pelas flores.
Borboletas do planeta,
Fazem dele seus amores.
Um'andorinha passou
Por lá e chamou por mim.
Um melro assobiou:
Oh! Mas que belo jardim!
Namoro à luz do dia,
Enquanto flores vicejam.
Pintassilgo pousa e pia,
Suas amadas versejam.
Etérea subtileza,
Nobre sensualidade:
Juntos amor e beleza,
Perfeita realidade!
Dentr'as flores, uma flor,
Única no meu jardim,
Escreve versos d'amor...
Diz que são feitos por mim!
Modesto
Colorido pelas flores.
Borboletas do planeta,
Fazem dele seus amores.
Um'andorinha passou
Por lá e chamou por mim.
Um melro assobiou:
Oh! Mas que belo jardim!
Namoro à luz do dia,
Enquanto flores vicejam.
Pintassilgo pousa e pia,
Suas amadas versejam.
Etérea subtileza,
Nobre sensualidade:
Juntos amor e beleza,
Perfeita realidade!
Dentr'as flores, uma flor,
Única no meu jardim,
Escreve versos d'amor...
Diz que são feitos por mim!
Modesto
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
POEMA FLORIDO
Quero muitas flores no meu jardim,
Alicerces firmes do meu viver,
Sejam poemas a florir por mim,
Lindas palavras tornadas querer.
Sejam as rosas a levar meus sonhos
Que dêem vida, sorrisos e asas...
Que deixem a terra com tons risonhos,
Levem aroma a todas as casas.
Na florescência fiquem a prumo,
Em cada ciclo queiram renascer,
Se renovem em cada amanhecer.
Quero, nesse espaço, traçar o rumo:
Ir pelo mundo meus sonhos levar,
'Spalhando amor com meu poetar.
Modesto
Alicerces firmes do meu viver,
Sejam poemas a florir por mim,
Lindas palavras tornadas querer.
Sejam as rosas a levar meus sonhos
Que dêem vida, sorrisos e asas...
Que deixem a terra com tons risonhos,
Levem aroma a todas as casas.
Na florescência fiquem a prumo,
Em cada ciclo queiram renascer,
Se renovem em cada amanhecer.
Quero, nesse espaço, traçar o rumo:
Ir pelo mundo meus sonhos levar,
'Spalhando amor com meu poetar.
Modesto
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
O QUE SENTE O CORAÇÃO
Sentado à 'scrivaninha,
Viajam meus pensamentos...
Sem querer, a pena aninha
E rabisca sentimentos.
São farol da minha alma,
Coração de poesia,
Com seus momentos de calma
A espalhar alegria.
E já não posso calar
O que meu coração sente:
Que tenho de semear,
No mundo boa semente.
Um conselho posso dar
E dou-o com segurança:
Colorir sonhos, amar...
É vida, é esperança!
Modesto
Viajam meus pensamentos...
Sem querer, a pena aninha
E rabisca sentimentos.
São farol da minha alma,
Coração de poesia,
Com seus momentos de calma
A espalhar alegria.
E já não posso calar
O que meu coração sente:
Que tenho de semear,
No mundo boa semente.
Um conselho posso dar
E dou-o com segurança:
Colorir sonhos, amar...
É vida, é esperança!
Modesto
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
O NATAL ESTÁ A CHEGAR
O Natal ‘stá a chegar:
Há gente sem esperança,
Há lágrimas a rolar
No rostinho da criança!
Há gente que tem fartura!
E haverá quem não sinta
Tanta e tanta amargura?
And’ às avessas o mundo:
Uns com tud’ outros sem nada!Há falta d’ amor profundo,
Sem justiça legislada.
Há quem vai ao Pai Natal
Comprar caríssimas prendas!
S’o Deus Menino não vale
A quem tem que pagar rendas!...
E o pai que tem em casa
Seus filhinhos a chorar,
Sem emprego e sem brasa
Par’ aquecer o seu lar!
Se eu tivesse destreza
Bem mais qu’ um simples ser,
Repartiria a riqueza:
Ninguém iria sofrer.
Vou pedir ao Bom Jesus
Que traga a igualdade
Ao mundo que pede luz
Para haver fraternidade.
Modesto
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
DESTINO
Escrevo como quem toca violino,
Desejando compor uma sinfonia
Que seja para nosso amor um hino,
Cantado em grandes coros d'alegria.
Faço versos que tocam teu coração,
Que te libertam, que te fazem feliz,
Que caminham procurando direcção:
São teu sol da manhã, como sempre quis.
Escrevo pró dia em que partirei,
O destino mostra o que já sei:
Que cantarás no dia em que eu for.
Já que confiança em ti encontrei
E para onde vou também saberei
Que guardas meus poemas com amor.
Modesto
Desejando compor uma sinfonia
Que seja para nosso amor um hino,
Cantado em grandes coros d'alegria.
Faço versos que tocam teu coração,
Que te libertam, que te fazem feliz,
Que caminham procurando direcção:
São teu sol da manhã, como sempre quis.
Escrevo pró dia em que partirei,
O destino mostra o que já sei:
Que cantarás no dia em que eu for.
Já que confiança em ti encontrei
E para onde vou também saberei
Que guardas meus poemas com amor.
Modesto
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
FELIZES OS HUMILDES
A vida, o luar... toda a terra
Perdeu sua beleza natural.
Est'é um tempo que tudo emperra:
Em vez do bem procura-se o mal!
Até o nosso mar brada e berra
Para nos chamar à realidade:
Vivemos no mund'em clima de guerra...
Oh! Que Deus tenha de nós piedade!
A Natureza 'stá-s'a degradar...
A humanidade tem qu'enfrentar
Outra educação e mentalidade!
Qu'o Deus Menino abra o coração,
Volt' à Montanha fazer Seu Sermão:
Bem-aventurada a humildade!
Modesto
Perdeu sua beleza natural.
Est'é um tempo que tudo emperra:
Em vez do bem procura-se o mal!
Até o nosso mar brada e berra
Para nos chamar à realidade:
Vivemos no mund'em clima de guerra...
Oh! Que Deus tenha de nós piedade!
A Natureza 'stá-s'a degradar...
A humanidade tem qu'enfrentar
Outra educação e mentalidade!
Qu'o Deus Menino abra o coração,
Volt' à Montanha fazer Seu Sermão:
Bem-aventurada a humildade!
Modesto
VIRÃO DIAS MELHORES
Saí para apreciar o luar,
Pensando no que ia encontrar
E vi que havia lindas estrelas,
A lua cheia... E fiquei a vê-las!
Então, cantei uma bela canção
Que falava de paz e união.
E, nas asas do vento, eu voei,
Debaixo das nuvens, eu naveguei!
E vi que havia tanta tristeza
No mundo, onde há tanta beleza...
Pra lá, enviei um pouco de luz!
Numa bela estrela escrevia,
Mesmo sem saber se conseguiria
Anunciar que vai nascer Jesus!
Modesto
Pensando no que ia encontrar
E vi que havia lindas estrelas,
A lua cheia... E fiquei a vê-las!
Então, cantei uma bela canção
Que falava de paz e união.
E, nas asas do vento, eu voei,
Debaixo das nuvens, eu naveguei!
E vi que havia tanta tristeza
No mundo, onde há tanta beleza...
Pra lá, enviei um pouco de luz!
Numa bela estrela escrevia,
Mesmo sem saber se conseguiria
Anunciar que vai nascer Jesus!
Modesto
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
VEM COMIGO VOAR
Voo nas nuvens ao encontro do amor,
Levando no coração saudades e dor,
Grande ansiedade em te abraçar
E o desejo de tua boca beijar.
Quero ser objecto da tu' amada paixão
Que revive em mim com tanta emoção...
Decide! Vem acompanhar o meu voar,
Mostra-me as delícias do teu planar!
A voar entre as estrelas estaremos
De mãos dadas, suspirando, nos amaremos
E na Via Láctea vamos festejar.
Seja dia ou noite continuaremos
Perto da lua noss' amor entregaremos
Ao Excelso Sol que nos vai acompanhar.
Modesto
Levando no coração saudades e dor,
Grande ansiedade em te abraçar
E o desejo de tua boca beijar.
Quero ser objecto da tu' amada paixão
Que revive em mim com tanta emoção...
Decide! Vem acompanhar o meu voar,
Mostra-me as delícias do teu planar!
A voar entre as estrelas estaremos
De mãos dadas, suspirando, nos amaremos
E na Via Láctea vamos festejar.
Seja dia ou noite continuaremos
Perto da lua noss' amor entregaremos
Ao Excelso Sol que nos vai acompanhar.
Modesto
terça-feira, 29 de novembro de 2011
CULTIVO ROSAS PARA TI
As rosas do jardim e as do nosso sonho
São as rosas madressilva, as do carinho,
Rosas pra ti cultivadas - e eu suponho,
sejam tapetes que pões no teu caminho.
Rosas a brilhar ao sol, como vida calma,
Mesmo as implacáveis coroas d'espinhos
Que se desagregam em êxtases da alma,
Em ramalhetes de amor e de carinho.
São as invisíveis rosas do meu rosário
que tu colhes, para colocar no armário,
Esquecidas como as nossas desavenças.
São as rosas que brilham nas amenas tardes,
Quando, com o meu amor, tu em amor ardes...
A brisa afaga as rosas, tuas pertenças.
Modesto
São as rosas madressilva, as do carinho,
Rosas pra ti cultivadas - e eu suponho,
sejam tapetes que pões no teu caminho.
Rosas a brilhar ao sol, como vida calma,
Mesmo as implacáveis coroas d'espinhos
Que se desagregam em êxtases da alma,
Em ramalhetes de amor e de carinho.
São as invisíveis rosas do meu rosário
que tu colhes, para colocar no armário,
Esquecidas como as nossas desavenças.
São as rosas que brilham nas amenas tardes,
Quando, com o meu amor, tu em amor ardes...
A brisa afaga as rosas, tuas pertenças.
Modesto
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
HOJE QUERO
Hoje quero que teus desejos
Preencham a história
Da minha alma
E que coincidam com a glória
Da Lua Calma.
Hoje quero que teus beijos
Abarquem a minha vida inteira,
Que teus olhos vejam a sementeira
Da minha sedução.
Hoje quero que teu sorriso
Seja, para mim, uma canção
Que eu, contigo, sonorizo
Com amor e emoção.
Hoje quero que tua mão
Seja a batuta da minha sinfonia
E faça explodir meu coração,
Em êxtases de alegria.
Modesto
Preencham a história
Da minha alma
E que coincidam com a glória
Da Lua Calma.
Hoje quero que teus beijos
Abarquem a minha vida inteira,
Que teus olhos vejam a sementeira
Da minha sedução.
Hoje quero que teu sorriso
Seja, para mim, uma canção
Que eu, contigo, sonorizo
Com amor e emoção.
Hoje quero que tua mão
Seja a batuta da minha sinfonia
E faça explodir meu coração,
Em êxtases de alegria.
Modesto
Lançamento do livro "POEMAS DE AMOR E SENSUALIDADE"
(Publicado no site da Câmara Munucipal de Gondomar)
Link para a notícia:
http://www.cm-gondomar.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=29454¬iciaId=39089&pastaNoticiasReqId=29425
Link para a notícia:
http://www.cm-gondomar.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=29454¬iciaId=39089&pastaNoticiasReqId=29425
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
DESABROCHAR DO AMOR
Foste tu, minha princesa,
A abrir meu coração:
Mantiveste sempr'acesa
A magia da paixão.
Apanhou-m'o tu olhar,
No começo d'adol'scência,
Teu sorris'a dominar
Toda a minh'inocência.
Foste boa inspiração
Dum poema ao luar,
Dizia-t'ao coração:
'Com'é bonito amar!'
Nasceu nossa relação
Pela lua embalada.
Entreguei-t'o coração,
Minha maviosa amada.
S'um dia a chama s'apaga,
Com gota que cai da flor,
Nem com o tempo acaba
O meu eterno amor.
Modesto
A abrir meu coração:
Mantiveste sempr'acesa
A magia da paixão.
Apanhou-m'o tu olhar,
No começo d'adol'scência,
Teu sorris'a dominar
Toda a minh'inocência.
Foste boa inspiração
Dum poema ao luar,
Dizia-t'ao coração:
'Com'é bonito amar!'
Nasceu nossa relação
Pela lua embalada.
Entreguei-t'o coração,
Minha maviosa amada.
S'um dia a chama s'apaga,
Com gota que cai da flor,
Nem com o tempo acaba
O meu eterno amor.
Modesto
terça-feira, 22 de novembro de 2011
JUVENTUDE SOFRIDA
Já fui jovem e com áspero destino,
Bem cedo, senti qu'a vida era dura,
Vivi momentos de alegre aventura
E corri muitas terras, qual peregrino.
Fui, às vezes, sujeito do desatino
Que considerava bom... que pouco dura,
E choro essas horas de sorte escura,
Por deixar, cedo, de ser menino.
Agora, tenho da vida outra visão
Dos sonhos que sonhava noite e dia:
Não me dão saudades, nem consolação.
Recordo que vivi muita alegria,
Mas que nunca a vivi com convicção:
Ninguém imagina o quanto sofria.
Modesto
Bem cedo, senti qu'a vida era dura,
Vivi momentos de alegre aventura
E corri muitas terras, qual peregrino.
Fui, às vezes, sujeito do desatino
Que considerava bom... que pouco dura,
E choro essas horas de sorte escura,
Por deixar, cedo, de ser menino.
Agora, tenho da vida outra visão
Dos sonhos que sonhava noite e dia:
Não me dão saudades, nem consolação.
Recordo que vivi muita alegria,
Mas que nunca a vivi com convicção:
Ninguém imagina o quanto sofria.
Modesto
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
RAÍZES
Ao procurar a minha raiz,
Encontrei uma actriz,
De onde brotei na paisagem.
E o tempo fez-se mensagem
Dos anseios que me afligem,
Por ir encontrar horizontes,
Ao procurar as minhas fontes,
Para beber nas origens.
À distância, há paragem
Que contém uma mensagem:
«A tua infância é a estrela guia»!
O meu esforço perseguia
Uma certa estrela...
Era grande a caminhada,
Mas quis fazê-la
E pensei que, à chegada,
Iria vê-la,
Lá... no meu Bisavô.
Mas um entrave brotou,
Já perto do meu Tetravô!
Era um campo aberto,
Com fronteiras imprecisas
E quer ao longe, quer ao perto,
Só descampado... sem divisas...
Apenas encontrei uma cena
Que a história não condena
E a actriz não se apaga.
Meu engenho não chegava
Para desvendar a cena.
Acabei por concluir
Que quem à raiz quer ir,
Olhe para dentro de si:
Fui sempre aquilo que sou!
Decidi: Mais longe não vou,
Paro mesmo por aqui.
Disto, uma coisa ficou:
De igual modo tudo acabou!
E, se o tempo mudou,
A vida não se apagou!
Modesto
Encontrei uma actriz,
De onde brotei na paisagem.
E o tempo fez-se mensagem
Dos anseios que me afligem,
Por ir encontrar horizontes,
Ao procurar as minhas fontes,
Para beber nas origens.
À distância, há paragem
Que contém uma mensagem:
«A tua infância é a estrela guia»!
O meu esforço perseguia
Uma certa estrela...
Era grande a caminhada,
Mas quis fazê-la
E pensei que, à chegada,
Iria vê-la,
Lá... no meu Bisavô.
Mas um entrave brotou,
Já perto do meu Tetravô!
Era um campo aberto,
Com fronteiras imprecisas
E quer ao longe, quer ao perto,
Só descampado... sem divisas...
Apenas encontrei uma cena
Que a história não condena
E a actriz não se apaga.
Meu engenho não chegava
Para desvendar a cena.
Acabei por concluir
Que quem à raiz quer ir,
Olhe para dentro de si:
Fui sempre aquilo que sou!
Decidi: Mais longe não vou,
Paro mesmo por aqui.
Disto, uma coisa ficou:
De igual modo tudo acabou!
E, se o tempo mudou,
A vida não se apagou!
Modesto
domingo, 20 de novembro de 2011
POEMA AO CORRER DA CANETA
Encontro-te ao vento ameno da Primavera...
Passagem de improviso e fugaz
Que se ouve nos ramos dos pinheiros
E me envolve no teu abraço de paz.
Trazes-me o perfume da minha terra,
Do sol, da paisagem e do Douro,
Do sabor da vida, do nosso miradouro...
Tudo o que a fantasia encerra.
Recordas-me o melancólico voo dos falcões,
Inconscientes das maravilhas do sol-posto,
Do entardecer dos nossos dias folgazões
E do último abraço com gosto.
Como recordo, em pranto,
Aquela partida em silêncio,
Numa ida demorada e sem encanto,
Sem que me dissesses adeus!
Meu olhar perdia-se pela lonjura,
Corria solto ao tempo e ao vento,
Tentando ver-te à janela, por dentro,
Para aliviar a minha amargura,
Repousar os meus olhos nos teus...
Dizer-te o último adeus.
Eu perguntava ao vento
Se sabia de ti...
Logo, uma margarida branca, ali,
Me acenava, serena, e me avisava
Que teu amor por mim não minguava...
E... De pé... Estarias ali!
O fascínio quebrou-se ao toque do sino
E me fez jurar que voltaria,
Apertando no peito a tua fotografia...
Completaríamos o nosso destino.
O nosso mundo era ainda magia
De descoberta da nossa melodia,
Como sonho a despertar ao amanhecer,
Enquanto a fragrância das flores acaricia
E a brisa da manhã afaga o acontecer!
E... Foi tudo como a luz do sol quando amanhece...
Tu esperaste que eu viesse,
Naquela madrugada,
Para que a solidão se desvanecesse,
Na bruma da música sonhada...
Modesto
Passagem de improviso e fugaz
Que se ouve nos ramos dos pinheiros
E me envolve no teu abraço de paz.
Trazes-me o perfume da minha terra,
Do sol, da paisagem e do Douro,
Do sabor da vida, do nosso miradouro...
Tudo o que a fantasia encerra.
Recordas-me o melancólico voo dos falcões,
Inconscientes das maravilhas do sol-posto,
Do entardecer dos nossos dias folgazões
E do último abraço com gosto.
Como recordo, em pranto,
Aquela partida em silêncio,
Numa ida demorada e sem encanto,
Sem que me dissesses adeus!
Meu olhar perdia-se pela lonjura,
Corria solto ao tempo e ao vento,
Tentando ver-te à janela, por dentro,
Para aliviar a minha amargura,
Repousar os meus olhos nos teus...
Dizer-te o último adeus.
Eu perguntava ao vento
Se sabia de ti...
Logo, uma margarida branca, ali,
Me acenava, serena, e me avisava
Que teu amor por mim não minguava...
E... De pé... Estarias ali!
O fascínio quebrou-se ao toque do sino
E me fez jurar que voltaria,
Apertando no peito a tua fotografia...
Completaríamos o nosso destino.
O nosso mundo era ainda magia
De descoberta da nossa melodia,
Como sonho a despertar ao amanhecer,
Enquanto a fragrância das flores acaricia
E a brisa da manhã afaga o acontecer!
E... Foi tudo como a luz do sol quando amanhece...
Tu esperaste que eu viesse,
Naquela madrugada,
Para que a solidão se desvanecesse,
Na bruma da música sonhada...
Modesto
sábado, 19 de novembro de 2011
O VALOR DO SORRISO
Sabes ter do sorriso o valor?
Teu sorriso torna bel'o teu rosto,
Ele é o espelho do teu amor,
A beleza da tarde ao sol-posto.
O sorriso é janela da alma,
Indica o 'stado do coração,
Ilumina e oferece calma...
Com ele alcanças a união.
Sorrindo, produzes a alegria,
Fazes a tua vida melhorar.
Sorrir é expressão que contagia...
É forma da amizade conquistar.
Um sorriso vale por mil palavras.
Ele é a linguagem do amor,
Recompõe as amizades quebradas...
Com um sorriso, vives em fulgor.
Sorrir ajuda a humanidade,
Com'o sol ajud' o abrir da flor,
É agradável e contém bondade,
Cortesia do humano amor.
Modesto
Teu sorriso torna bel'o teu rosto,
Ele é o espelho do teu amor,
A beleza da tarde ao sol-posto.
O sorriso é janela da alma,
Indica o 'stado do coração,
Ilumina e oferece calma...
Com ele alcanças a união.
Sorrindo, produzes a alegria,
Fazes a tua vida melhorar.
Sorrir é expressão que contagia...
É forma da amizade conquistar.
Um sorriso vale por mil palavras.
Ele é a linguagem do amor,
Recompõe as amizades quebradas...
Com um sorriso, vives em fulgor.
Sorrir ajuda a humanidade,
Com'o sol ajud' o abrir da flor,
É agradável e contém bondade,
Cortesia do humano amor.
Modesto
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
VIDA ATRAPALHADA
Louvado seja o meu Senhor,
Por toda a Sua Natureza,
Porque nos criou com grand'amor,
Mostrou-nos toda a Sua Beleza!
Vivemos vida atafulhada,
Com ostentação dos Bens Criados,
Gozamos vida atrapalhada
E fruímos mal dos Bens doados.
E... temos a crise instalada!
O mundo está inabitável.
Levamos vida acomodada:
A fome será inevitável!
Precisamos de purificar
A nossa maneira de viver
E com nossas lágrimas lavar
A nossa alma, o nosso ser.
Modesto
Por toda a Sua Natureza,
Porque nos criou com grand'amor,
Mostrou-nos toda a Sua Beleza!
Vivemos vida atafulhada,
Com ostentação dos Bens Criados,
Gozamos vida atrapalhada
E fruímos mal dos Bens doados.
E... temos a crise instalada!
O mundo está inabitável.
Levamos vida acomodada:
A fome será inevitável!
Precisamos de purificar
A nossa maneira de viver
E com nossas lágrimas lavar
A nossa alma, o nosso ser.
Modesto
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
EU E O TEMPO
O tempo vive dentro de mim.
Nele, vou contemplando o que estou sendo.
Estremece dentro de mim
A força que me vai movendo:
Tempo Imóvel que em mim amadurece
E me torna memória
Que a história esquece,
Deixando meu corpo diáfono.
Sou um nome sem história,
No branco que estabelece
O fluir da existência,
Para o sideral espaço seráfico.
Tempo que não fenece,
Mas que dura na excelência...
Até lá, sonho, ao sol e ao luar,
À espera da minha hora.
E vou pelas nuvens voar,
Cada minuto, cada hora a sonhar,
Até que o tempo me mande embora.
Modesto
Nele, vou contemplando o que estou sendo.
Estremece dentro de mim
A força que me vai movendo:
Tempo Imóvel que em mim amadurece
E me torna memória
Que a história esquece,
Deixando meu corpo diáfono.
Sou um nome sem história,
No branco que estabelece
O fluir da existência,
Para o sideral espaço seráfico.
Tempo que não fenece,
Mas que dura na excelência...
Até lá, sonho, ao sol e ao luar,
À espera da minha hora.
E vou pelas nuvens voar,
Cada minuto, cada hora a sonhar,
Até que o tempo me mande embora.
Modesto
sábado, 12 de novembro de 2011
O SILÊNCIO
O silêncio é sabedoria
Que grita eloquente ao mundo,
Ele é a base da filosofia,
Num murmúrio do amor profundo.
O silêncio é de excelência,
Quando a luz brilha nas noites calmas,
É esperança quando há ausência...
É alarido na dor das almas.
É mais do que a espera no tempo,
Intervém na saudade dum momento...
É a memória que faz crescer.
Ele é o deserto na noite fria,
Mas bálsamo nas marés d'agonia...
É calar quand' há muito pra dizer.
Modesto
Que grita eloquente ao mundo,
Ele é a base da filosofia,
Num murmúrio do amor profundo.
O silêncio é de excelência,
Quando a luz brilha nas noites calmas,
É esperança quando há ausência...
É alarido na dor das almas.
É mais do que a espera no tempo,
Intervém na saudade dum momento...
É a memória que faz crescer.
Ele é o deserto na noite fria,
Mas bálsamo nas marés d'agonia...
É calar quand' há muito pra dizer.
Modesto
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
DIA DE S. MARTINHO
Há muito que eu ouvia,
Isto desde pequenino,
Que havia romaria,
No dia de S.Martinho.
Por todo o lado via,
E recordo com carinho,
Que tod' a gente queria
Provar castanhas e vinho.
Nunca mais me esqueci,
Agora canto baixinho,
Das cantigas que ouvi,
Em dia de S.Martinho.
Tudo isto está gravado,
Dentro do meu coração,
Não quero ver revogado,
Por Decreto, a tradição.
Que alegria que era,
Tod'o povo a caminho,
Prá festa qu'stav'à spera,
No Verão de S.Martinho!
Como é bom viver assim,
Sem da crise termos susto,
Àlegria não tem fim,
À volta dum bom magusto!
Modesto
Isto desde pequenino,
Que havia romaria,
No dia de S.Martinho.
Por todo o lado via,
E recordo com carinho,
Que tod' a gente queria
Provar castanhas e vinho.
Nunca mais me esqueci,
Agora canto baixinho,
Das cantigas que ouvi,
Em dia de S.Martinho.
Tudo isto está gravado,
Dentro do meu coração,
Não quero ver revogado,
Por Decreto, a tradição.
Que alegria que era,
Tod'o povo a caminho,
Prá festa qu'stav'à spera,
No Verão de S.Martinho!
Como é bom viver assim,
Sem da crise termos susto,
Àlegria não tem fim,
À volta dum bom magusto!
Modesto
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
O APRENDIZ DA POESIA
Não rimas, mas atropelas as palavras:
És ainda amant' inexperiente!
Falta-te a música nas tuas lavras,
Pra um poema de rima excelente!
As palavras escondem uma matriz:
Métrica madura, sábia e quente!
Tu úsa-las orvalhadas de raiz,
Mas estropiadas em prosa plangente.
O rimar nada tem de misterioso:
Germina nas regras! É tão saboroso,
Quando são utilizadas com critério!
A poesia ainda te transcende:
Escreves bela prosa que se entende,
Mas poesia, pra ti, é um mistério!
Modesto
És ainda amant' inexperiente!
Falta-te a música nas tuas lavras,
Pra um poema de rima excelente!
As palavras escondem uma matriz:
Métrica madura, sábia e quente!
Tu úsa-las orvalhadas de raiz,
Mas estropiadas em prosa plangente.
O rimar nada tem de misterioso:
Germina nas regras! É tão saboroso,
Quando são utilizadas com critério!
A poesia ainda te transcende:
Escreves bela prosa que se entende,
Mas poesia, pra ti, é um mistério!
Modesto
terça-feira, 8 de novembro de 2011
A CHAMA ACESA
Andei pelos campos em largo passo,
Ao de leve, tocava-m' a ramagem,
Musas, adivinhando meu cansaço,
Declamavam poemas da paisagem.
Penetrei num pomar de largos braços,
Saboreei a frescura d'aragem...
A poesia prendeu-me com laços
Que as musas traziam na bagagem.
Sentei-me à sombra da macieira,
Caiu uma maçã de cor... e fria
Pra saciar a sede passageira
E deliciar-me com poesia.
Nessa tarde, repleta de saudade
Em qu'as musas me chamavam Romeu,
Senti, em mim, grande felicidade:
Lembrei-me que meu amor 'ind'era teu!
Minh'alma que por ti palpita amante,
Esqueceu alegrias do frescor,
Rompeu com o perfume 'stonteante...
Libertei-me d'angústias e dor!
Cheguei... Estavas tu entristecida!
Logo um poema me ocorreu,
Declamei-o na noite colorida,
Co'a lua a segredar-te o amor meu.
Modesto
Ao de leve, tocava-m' a ramagem,
Musas, adivinhando meu cansaço,
Declamavam poemas da paisagem.
Penetrei num pomar de largos braços,
Saboreei a frescura d'aragem...
A poesia prendeu-me com laços
Que as musas traziam na bagagem.
Sentei-me à sombra da macieira,
Caiu uma maçã de cor... e fria
Pra saciar a sede passageira
E deliciar-me com poesia.
Nessa tarde, repleta de saudade
Em qu'as musas me chamavam Romeu,
Senti, em mim, grande felicidade:
Lembrei-me que meu amor 'ind'era teu!
Minh'alma que por ti palpita amante,
Esqueceu alegrias do frescor,
Rompeu com o perfume 'stonteante...
Libertei-me d'angústias e dor!
Cheguei... Estavas tu entristecida!
Logo um poema me ocorreu,
Declamei-o na noite colorida,
Co'a lua a segredar-te o amor meu.
Modesto
domingo, 6 de novembro de 2011
JARDIM FAMILIAR
Cultivo, trato e cuido das plantas.
O jardim é o meu contentamento:
Falo com as flores até às tantas...
As pétalas são meu divertimento.
Emociono-me diante delas,
Fico a contemplá-las longamente.
Mesmo quando doentes, são tão belas!
Vê-las declinar, fico languescente.
O jardim é o meu relaxamento.
Nele coloco a minha atenção
E cuido do seu desenvolvimento,
Pois é a beleza da criação!
É sensibilidade portentosa,
Que adquire grande dimensão:
Trato com carinho a minha rosa
E a família, com coração.
Das flores, colho e dou alegria,
Como elas, sou generosidade...
Coração aberto à fantasia:
A cor do amor e da lealdade.
Deste jardim, nasceram dois rebentos
Que são a graça do nosso amor:
São espontâneos e são atentos!
Como no jardim, sou seu servidor.
Modesto
O jardim é o meu contentamento:
Falo com as flores até às tantas...
As pétalas são meu divertimento.
Emociono-me diante delas,
Fico a contemplá-las longamente.
Mesmo quando doentes, são tão belas!
Vê-las declinar, fico languescente.
O jardim é o meu relaxamento.
Nele coloco a minha atenção
E cuido do seu desenvolvimento,
Pois é a beleza da criação!
É sensibilidade portentosa,
Que adquire grande dimensão:
Trato com carinho a minha rosa
E a família, com coração.
Das flores, colho e dou alegria,
Como elas, sou generosidade...
Coração aberto à fantasia:
A cor do amor e da lealdade.
Deste jardim, nasceram dois rebentos
Que são a graça do nosso amor:
São espontâneos e são atentos!
Como no jardim, sou seu servidor.
Modesto
sábado, 5 de novembro de 2011
AMAR COM DEVOÇÃO
Vamos os dois plos montes,
À procura dum tesouro,
Ver searas, trigo louro,
Sentir frescura nas fontes.
Eu correrei quanto valho,
Limparás o meu suor...
Dou-te um beijo d'amor
E, em ternura, t'agasalho.
À tarde, ao sol poente,
Ao ver a noss'união,
Há-de sorrir tod'a gente!
E, ao crepúsculo, brilha
O amar com devoção:
A fecunda maravilha!
Modesto
À procura dum tesouro,
Ver searas, trigo louro,
Sentir frescura nas fontes.
Eu correrei quanto valho,
Limparás o meu suor...
Dou-te um beijo d'amor
E, em ternura, t'agasalho.
À tarde, ao sol poente,
Ao ver a noss'união,
Há-de sorrir tod'a gente!
E, ao crepúsculo, brilha
O amar com devoção:
A fecunda maravilha!
Modesto
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
AMOR ARDENTE
Na noite estrelada, ouço o teu canto,
Fico ansioso plo teu suor quente.
Tu sabes que te amo loucamente,
Ao beijar-te, é êxtase teu encanto!
É doce ser afagado nos teus braços,
Descobrir um ao outro em liberdade
E contar sempr' um ao outro a verdade
Da nossa forma de ser, dos nossos traços!
Descubro o bem que tem o teu regaço,
Faz-me voar plo etéreo espaço
E, nos teus lábios, sint' amor ardente!
Logo pela manhã, quando me levanto,
Segredo-te ao ouvido meu espanto:
São ecos dum poema eloquente!
Modesto
Fico ansioso plo teu suor quente.
Tu sabes que te amo loucamente,
Ao beijar-te, é êxtase teu encanto!
É doce ser afagado nos teus braços,
Descobrir um ao outro em liberdade
E contar sempr' um ao outro a verdade
Da nossa forma de ser, dos nossos traços!
Descubro o bem que tem o teu regaço,
Faz-me voar plo etéreo espaço
E, nos teus lábios, sint' amor ardente!
Logo pela manhã, quando me levanto,
Segredo-te ao ouvido meu espanto:
São ecos dum poema eloquente!
Modesto
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
DIA DE FINADOS
Já não existe silêncio nas ruas,
Onde se expandem as débeis vaidades.
Poucos s'importam e vão pelas cidades,
Pensando no lucro com palavras nuas.
O tempo foge, a vida é urgência...
Fala-se da morte como coisa alada...
Tem-se de tudo... Não se leva nada!
Mas sente-s'o eco de uma ausência!
Há um silêncio qu'arrepia a pele:
Acabar num caixão? É um desatino!
Mas faz-nos pensar e pra lá nos impele!
Quem não acredita, um impulso vence-o,
Vê abrir-se a porta do seu destino:
A do Campo Santo, onde há silêncio!
Modesto
Onde se expandem as débeis vaidades.
Poucos s'importam e vão pelas cidades,
Pensando no lucro com palavras nuas.
O tempo foge, a vida é urgência...
Fala-se da morte como coisa alada...
Tem-se de tudo... Não se leva nada!
Mas sente-s'o eco de uma ausência!
Há um silêncio qu'arrepia a pele:
Acabar num caixão? É um desatino!
Mas faz-nos pensar e pra lá nos impele!
Quem não acredita, um impulso vence-o,
Vê abrir-se a porta do seu destino:
A do Campo Santo, onde há silêncio!
Modesto
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
TEMPOS LIVRES
Nas minhas horas paradas,
Faço sempre um atalho,
Por heras entrelaçadas,
Com esplêndido orvalho.
Volto ao tempo infantil
Que com a flauta ensaiava
Uma réplica subtil
Do pássaro que cantava.
Desse tempo tenho pena,
Tenho um sonho na mente:
Afagar uma açucena
Que perfuma docemente.
Quando venho da novena
A beleza se insurge,
Com um raio me acena
O nascer do sol que surge.
É a luz que irradia
P'la terra e a colora...
Desperta com alegria
A cotovia n'aurora.
Modesto
Faço sempre um atalho,
Por heras entrelaçadas,
Com esplêndido orvalho.
Volto ao tempo infantil
Que com a flauta ensaiava
Uma réplica subtil
Do pássaro que cantava.
Desse tempo tenho pena,
Tenho um sonho na mente:
Afagar uma açucena
Que perfuma docemente.
Quando venho da novena
A beleza se insurge,
Com um raio me acena
O nascer do sol que surge.
É a luz que irradia
P'la terra e a colora...
Desperta com alegria
A cotovia n'aurora.
Modesto
OS TROVADORES
Meu coração tem nostalgia imensa
Dos tempos antigos, longínquas datas,
Quand'o amor se cantava em serenatas,
Com a alegria virginal da crença.
Cantava-se debaixo das colunatas,
À luz da tocha, com alegria intensa.
Dentro, se ouvia de alma suspensa,
Com a candeia reflectindo as pratas.
Antigos estudantes medievais,
Ao fim dos ofícios nas Catedrais,
Faziam seus galanteios risonhos...
Erguendo espadas, disputando hastas
E com o desespero dos iconoclastas,
Quebravam imagens dos seus próprios sonhos.
Modesto
Dos tempos antigos, longínquas datas,
Quand'o amor se cantava em serenatas,
Com a alegria virginal da crença.
Cantava-se debaixo das colunatas,
À luz da tocha, com alegria intensa.
Dentro, se ouvia de alma suspensa,
Com a candeia reflectindo as pratas.
Antigos estudantes medievais,
Ao fim dos ofícios nas Catedrais,
Faziam seus galanteios risonhos...
Erguendo espadas, disputando hastas
E com o desespero dos iconoclastas,
Quebravam imagens dos seus próprios sonhos.
Modesto
domingo, 30 de outubro de 2011
MANHÃS DE FANTASIA
Em cada manhã, procuro a fantasia
Que o meu coração me vai desenhando:
Cada sonho transformo em poesia,
Das paisagens, versos vou realizando.
Cada verso é uma estrofe vadia
Que a musa oferece ao pensamento,
Presentes qu'ela me dá em cada dia
E que incendeiam novos sentimentos.
Quando a manhã aparece faceira,
Vou ao jardim ver as rosas na roseira
Orvalhada, a anunciar o sol.
No romper sereno de cada aurora,
Douro o dia, embelezo a hora
E prendo-me aos raios do arrebol.
Modesto
Que o meu coração me vai desenhando:
Cada sonho transformo em poesia,
Das paisagens, versos vou realizando.
Cada verso é uma estrofe vadia
Que a musa oferece ao pensamento,
Presentes qu'ela me dá em cada dia
E que incendeiam novos sentimentos.
Quando a manhã aparece faceira,
Vou ao jardim ver as rosas na roseira
Orvalhada, a anunciar o sol.
No romper sereno de cada aurora,
Douro o dia, embelezo a hora
E prendo-me aos raios do arrebol.
Modesto
LOUCO DA POESIA
Senhor, Tu que tens a luz d'alegria,
Vê este cego sem rumo nem emenda!
Vivo entre a tempestade e a tormenta:
Cego dos sonhos, louco da poesia.
Este é o meu mal: Sonhos e poesia
Que são força desta vida sofredora:
Carrego-os na alma p'la vida fora
E fazem-me viver em melancolia.
Cego e louco, neste mundo amargo,
Que até parece um caminho largo,
Na realidade, ele é muito curto!
Vivo entre alento e agonia,
Carrego as penas qu'apanhei num surto...
Ajuda-me a encontrar a alegria!
Modesto
Vê este cego sem rumo nem emenda!
Vivo entre a tempestade e a tormenta:
Cego dos sonhos, louco da poesia.
Este é o meu mal: Sonhos e poesia
Que são força desta vida sofredora:
Carrego-os na alma p'la vida fora
E fazem-me viver em melancolia.
Cego e louco, neste mundo amargo,
Que até parece um caminho largo,
Na realidade, ele é muito curto!
Vivo entre alento e agonia,
Carrego as penas qu'apanhei num surto...
Ajuda-me a encontrar a alegria!
Modesto
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Á BEIRA MAR
Nasce o sol, a terra brilha de luz,
Com veste transcendente que reluz.
Serenidade calma que seduz,
Panorama de cores nos conduz.
Sonhos despertam nossa timidez,
O romance s'incendeia de vez:
Beleza corporal já é nudez...
Penetrámos no amor que nos fez.
Cai a tarde em acto de amor,
Com fantasias cheias de sabor,
À luz serena que nos acalenta.
Amámo-nos na praia junto ao mar,
Ao ritmo das ondas, vento a soprar...
Aventura qu'inda nos alimenta.
Modesto
Com veste transcendente que reluz.
Serenidade calma que seduz,
Panorama de cores nos conduz.
Sonhos despertam nossa timidez,
O romance s'incendeia de vez:
Beleza corporal já é nudez...
Penetrámos no amor que nos fez.
Cai a tarde em acto de amor,
Com fantasias cheias de sabor,
À luz serena que nos acalenta.
Amámo-nos na praia junto ao mar,
Ao ritmo das ondas, vento a soprar...
Aventura qu'inda nos alimenta.
Modesto
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
DECEPÇÃO JUVENIL
Num jardim, sonhei contigo,
Jardim florido, tratado!
Ele era o meu abrigo...
Agora, está fechado!
Ouvia a ave que canta
No álamo, docemente,
Junto à fonte d'água santa
Que matava a sede à gente.
Nele, comecei a amar,
Com meus suspiros ardentes!
Sonho: corações a par
Que se fundiam bem quentes!
Eram sonhos e suspiros,
Sob copas verdejantes!
Até sentia arrepios,
Por ver teus passos errantes!
Na fonte, via beber
A gazela e o leão...
Outros não podiam ser:
O teu e meu coração.
Desde então, o meu amor
Não pensou em mais ninguém!
A decepção foi maior,
Quando te vi com alguém!
Modesto
Jardim florido, tratado!
Ele era o meu abrigo...
Agora, está fechado!
Ouvia a ave que canta
No álamo, docemente,
Junto à fonte d'água santa
Que matava a sede à gente.
Nele, comecei a amar,
Com meus suspiros ardentes!
Sonho: corações a par
Que se fundiam bem quentes!
Eram sonhos e suspiros,
Sob copas verdejantes!
Até sentia arrepios,
Por ver teus passos errantes!
Na fonte, via beber
A gazela e o leão...
Outros não podiam ser:
O teu e meu coração.
Desde então, o meu amor
Não pensou em mais ninguém!
A decepção foi maior,
Quando te vi com alguém!
Modesto
MUSA DA MONTANHA
Lesta, desce do alto da montanha
A musa qu'inspira a poesia
E com seus ecos suaves apanha
A brisa! E... cantam em harmonia.
Em tarde amena, vibrações sentidas,
Vai deixar cair belíssimas rosas
E junta perfume das margaridas,
Colorindo as colinas airosas.
O crepúsculo vem, com ar sombrio,
Escondendo o sol, lá no poente.
Mas seus raios ainda têm brio
E há um por-do-sol resplandecente!
Desce a musa de semblante ardente,
Inspirando a bela poesia...
Às voltas, procuro rima candente,
Para um poema com harmonia.
A musa leva-me a uma fonte
De água fresca e cristalina,
Mostra-me as colinas e o monte
E diz qu'aqui há poesia fina!
Tarde amena no monte agreste,
Como noiva fantástica dos ermos,
A ninfa do rio, musa celeste,
Inspira poesia nestes termos!
Abre-me espaços ambiciosos,
À luz da lua, versejo bonito!
Estrelas - candeeiros luminosos
Transportam-me até ao infinito!
Doce musa do alto da montanha,
Eu canto a glória da Natureza!
Vem, toma meus versos e amanha
Cada poema: Que sejam Beleza!
Modesto
COMENTÁRIO:
Muito interessante esta sua relação com a musa, que, a maior parte das vezes, existe dentro de si, numa simbiose unificadora e é um vislumbre precipitante que dá o mote aos poemas que escreve e nos enfeitiçam pela sua harmonia e beleza!!! Aqui, ela está no monte... e escuta o apelo do poeta que quer inspiração e «amanho» para os seus versos. Nada faltou a este poema: Nem mesmo os ingredientes de excelência do poeta, nem a magia da musa para o tornar sedutor! Gostei!!!
Raiana
A musa qu'inspira a poesia
E com seus ecos suaves apanha
A brisa! E... cantam em harmonia.
Em tarde amena, vibrações sentidas,
Vai deixar cair belíssimas rosas
E junta perfume das margaridas,
Colorindo as colinas airosas.
O crepúsculo vem, com ar sombrio,
Escondendo o sol, lá no poente.
Mas seus raios ainda têm brio
E há um por-do-sol resplandecente!
Desce a musa de semblante ardente,
Inspirando a bela poesia...
Às voltas, procuro rima candente,
Para um poema com harmonia.
A musa leva-me a uma fonte
De água fresca e cristalina,
Mostra-me as colinas e o monte
E diz qu'aqui há poesia fina!
Tarde amena no monte agreste,
Como noiva fantástica dos ermos,
A ninfa do rio, musa celeste,
Inspira poesia nestes termos!
Abre-me espaços ambiciosos,
À luz da lua, versejo bonito!
Estrelas - candeeiros luminosos
Transportam-me até ao infinito!
Doce musa do alto da montanha,
Eu canto a glória da Natureza!
Vem, toma meus versos e amanha
Cada poema: Que sejam Beleza!
Modesto
COMENTÁRIO:
Muito interessante esta sua relação com a musa, que, a maior parte das vezes, existe dentro de si, numa simbiose unificadora e é um vislumbre precipitante que dá o mote aos poemas que escreve e nos enfeitiçam pela sua harmonia e beleza!!! Aqui, ela está no monte... e escuta o apelo do poeta que quer inspiração e «amanho» para os seus versos. Nada faltou a este poema: Nem mesmo os ingredientes de excelência do poeta, nem a magia da musa para o tornar sedutor! Gostei!!!
Raiana
terça-feira, 25 de outubro de 2011
O MAIS BELO JARDIM
Tenho um jardim com flores,
Lavandiscas, passarinhos;
Tem borboletas às cores,
Lugar pra fazer os ninhos!
Também tem um formigueiro,
Cigarra com sua canção;
O sapo é jardineiro...
Cant'o grilinho no chão!
Há também um caracol
E um lagarto da hera;
Sardão que se põe ao sol
A pensar qu'é Primavera.
É belo o meu jardim
Todo cheio de beleza!
Conservando-o assim,
Respeito a Natureza!
Modesto
Lavandiscas, passarinhos;
Tem borboletas às cores,
Lugar pra fazer os ninhos!
Também tem um formigueiro,
Cigarra com sua canção;
O sapo é jardineiro...
Cant'o grilinho no chão!
Há também um caracol
E um lagarto da hera;
Sardão que se põe ao sol
A pensar qu'é Primavera.
É belo o meu jardim
Todo cheio de beleza!
Conservando-o assim,
Respeito a Natureza!
Modesto
CHUVA É POESIA
A chuva traz poesia
E lembranças à memória
De quand'a sentia fria
Ao despertar da aurora.
Poesia disfarçada,
No mistério da vida:
Renova a terra regada
Que germina renascida.
A chuva é, na verdade,
Criadora poderosa.
Pena que traga saudade
D'outra vida vigorosa.
Quando cai, faç'um poema
Ao amor e à saudade:
Renovação é o tema,
Mote: Sensibilidade.
Modesto
E lembranças à memória
De quand'a sentia fria
Ao despertar da aurora.
Poesia disfarçada,
No mistério da vida:
Renova a terra regada
Que germina renascida.
A chuva é, na verdade,
Criadora poderosa.
Pena que traga saudade
D'outra vida vigorosa.
Quando cai, faç'um poema
Ao amor e à saudade:
Renovação é o tema,
Mote: Sensibilidade.
Modesto
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
CHUVA MANSA
Chove ainda, chuva mansa,
Na beleza da paisagem,
Chuva que traz esperança
Prá verdura da ramagem.
A chuva traz solidão!
Cada gota derramada,
Lágrima que cai no chão
É sonho da minh'amada!
Chuva plo vento movida
É minha desilusão:
A chuva chora sentida,
Entristeç'o coração.
E fico silencioso,
Um pouco entristecido,
Num silêncio medroso
De me tornar esquecido.
Agora, a chuva cai mansa
E traz mais serenidade.
A minh'amada descansa,
Eu fico com a saudade!
Modesto
Na beleza da paisagem,
Chuva que traz esperança
Prá verdura da ramagem.
A chuva traz solidão!
Cada gota derramada,
Lágrima que cai no chão
É sonho da minh'amada!
Chuva plo vento movida
É minha desilusão:
A chuva chora sentida,
Entristeç'o coração.
E fico silencioso,
Um pouco entristecido,
Num silêncio medroso
De me tornar esquecido.
Agora, a chuva cai mansa
E traz mais serenidade.
A minh'amada descansa,
Eu fico com a saudade!
Modesto
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
SOU UM HOMEM MISERÁVEL (Rom.7,24)
Dá-me sabedoria e conhecimento,
Ó Meu Bom Deus, tão doce e generoso,
Pois sempre cumpri o Teu bom mandamento,
Confiei no Teu Projecto Precioso.
Tua bondade me sirva de conforto,
Pois vivo no meio de coisas idílicas!
Misericórdia me sirva de consolo
E Tuas leis sejam minhas delícias.
Na vida, faço aquilo que não gosto
E quero fazer o que é do Teu gosto
Mas é do mal que sempre habitou em mim!
Faz que viva como homem int'rior,
Que cumpra os Teus preceitos com amor,
Ajuda na luta que faço em mim.
Modesto
Ó Meu Bom Deus, tão doce e generoso,
Pois sempre cumpri o Teu bom mandamento,
Confiei no Teu Projecto Precioso.
Tua bondade me sirva de conforto,
Pois vivo no meio de coisas idílicas!
Misericórdia me sirva de consolo
E Tuas leis sejam minhas delícias.
Na vida, faço aquilo que não gosto
E quero fazer o que é do Teu gosto
Mas é do mal que sempre habitou em mim!
Faz que viva como homem int'rior,
Que cumpra os Teus preceitos com amor,
Ajuda na luta que faço em mim.
Modesto
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
EU SEI, POETAS!
Eu sei que é a vida que me move,
Entre folhas brancas amarrotadas.
Quem quiser, que tire a prova dos nove
Aos poemas d'hoje... Pequenos nadas!
Eu sei porque me dói, quando escrevo:
Poesia é métrica rimada!
Estou fora do tempo... Mas não cedo:
Poesia tem que ser trabalhada.
Eu sei que há poetas na ribalta,
Com frases curtas, poesia alta:
Escrevem prosa em forma cantada...
É a poesia da liberdade!
Não há regras, também não há vontade...
Mas, POESIA tem que ser rimada.
Modesto
COMENTÁRIO
Bem-vindo ao CLUBE da poesia sem idade... velhinha, milenar, até, mas sempre jovem, virgem e bela!
A RIMA é um raio de luz, na alma do poeta, a dar cor e magia a um sufoco, a um soluço, a uma dor... a uma alegria,,, a uma perda! A dar vida ao vácuo da condição humana em luta pela plenitude: do amor, da esperança, do bem... do Fim-Princípio: Eternidade!!!
Raiana Transmontana.
Entre folhas brancas amarrotadas.
Quem quiser, que tire a prova dos nove
Aos poemas d'hoje... Pequenos nadas!
Eu sei porque me dói, quando escrevo:
Poesia é métrica rimada!
Estou fora do tempo... Mas não cedo:
Poesia tem que ser trabalhada.
Eu sei que há poetas na ribalta,
Com frases curtas, poesia alta:
Escrevem prosa em forma cantada...
É a poesia da liberdade!
Não há regras, também não há vontade...
Mas, POESIA tem que ser rimada.
Modesto
COMENTÁRIO
Bem-vindo ao CLUBE da poesia sem idade... velhinha, milenar, até, mas sempre jovem, virgem e bela!
A RIMA é um raio de luz, na alma do poeta, a dar cor e magia a um sufoco, a um soluço, a uma dor... a uma alegria,,, a uma perda! A dar vida ao vácuo da condição humana em luta pela plenitude: do amor, da esperança, do bem... do Fim-Princípio: Eternidade!!!
Raiana Transmontana.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
OUTONO AMENO
O Outono amarelece a paisagem,
Os corvos grasnam, espalhados no ar,
Todo o verde muda sua ramagem,
Flores a morrer, a relva a murchar.
O crepúsculo cai manso como bênção,
As sombras aumentam, o sol desvanece,
Os rios murmuram, voz da solidão,
Pássaros emigram, frio aparece.
As folhas secam, no chão, em agonia,
O nevoeiro cinge a serrania,
A aurora anuncia o dia que traz.
O sino plange como voz em murmúrio
Que ench'os vales... horizonte purpúreo...
Tudo descansa... Natureza em paz.
Modesto
Os corvos grasnam, espalhados no ar,
Todo o verde muda sua ramagem,
Flores a morrer, a relva a murchar.
O crepúsculo cai manso como bênção,
As sombras aumentam, o sol desvanece,
Os rios murmuram, voz da solidão,
Pássaros emigram, frio aparece.
As folhas secam, no chão, em agonia,
O nevoeiro cinge a serrania,
A aurora anuncia o dia que traz.
O sino plange como voz em murmúrio
Que ench'os vales... horizonte purpúreo...
Tudo descansa... Natureza em paz.
Modesto
sábado, 15 de outubro de 2011
NATUREZA BENFAZEJA
Desço, por entre flores, a colina
Verde-azulada e com tons garridos:
A minha chama de furor declina,
Ao deixar os meus espaços queridos.
Revejo, uma vez mais, a paisagem,
Os cedros verdes, carvalhos frondosos:
Enlevado na serena imagem,
Observo horizontes majestosos.
Mas uma silva de haste esquiva,
Sem qualquer pejo, osculou meu dedo,
Com o furor de uma rosa viva,
Saída do meio do arvoredo.
Vem uma doce brisa e impéle-a
Para lá do meio do meu caminho.
Logo aparece uma camélia
Que ao meu dedo vem fazer carinho.
E é assim a bela Natureza
Que para tudo arranja remédio:
Além de nos mostrar sua beleza,
Nunca nos deixa a viver com tédio.
Modesto
Verde-azulada e com tons garridos:
A minha chama de furor declina,
Ao deixar os meus espaços queridos.
Revejo, uma vez mais, a paisagem,
Os cedros verdes, carvalhos frondosos:
Enlevado na serena imagem,
Observo horizontes majestosos.
Mas uma silva de haste esquiva,
Sem qualquer pejo, osculou meu dedo,
Com o furor de uma rosa viva,
Saída do meio do arvoredo.
Vem uma doce brisa e impéle-a
Para lá do meio do meu caminho.
Logo aparece uma camélia
Que ao meu dedo vem fazer carinho.
E é assim a bela Natureza
Que para tudo arranja remédio:
Além de nos mostrar sua beleza,
Nunca nos deixa a viver com tédio.
Modesto
VOU PARA O CAMPO
Vou pró campo buscar novas emoções
Que me tragam a paz e a esperança,
Onde a brisa entoa as canções
De ternura: Com elas, faço aliança.
Vou saborear frutos deliciosos,
Descansar à sombra de árvores belas
E apreciar os carvalhos frondosos...
Até ao anoitecer, pra ver as estrelas.
Quero reviver antigas emoções:
Ouvir melodias em ritmo suave
Dos pássaros qu'entoam ternas canções,
Descer ao rio, remar na minha nave.
E, tu, meu campo, verei com'explorar-te:
Ou cultivo o que for mais agradável,
Ou faço,em ti, um jardim cheio de arte...
Serei, pra ti, um amigo inseparável.
Modesto
Que me tragam a paz e a esperança,
Onde a brisa entoa as canções
De ternura: Com elas, faço aliança.
Vou saborear frutos deliciosos,
Descansar à sombra de árvores belas
E apreciar os carvalhos frondosos...
Até ao anoitecer, pra ver as estrelas.
Quero reviver antigas emoções:
Ouvir melodias em ritmo suave
Dos pássaros qu'entoam ternas canções,
Descer ao rio, remar na minha nave.
E, tu, meu campo, verei com'explorar-te:
Ou cultivo o que for mais agradável,
Ou faço,em ti, um jardim cheio de arte...
Serei, pra ti, um amigo inseparável.
Modesto
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
MAGIA OUTONAL
Entramos no Outono d'alegria!
Amanhece com coração aberto
Mesmo temend' um futuro incerto,
Gostamos destas manhãs de magia!
Há dias de nevoeiro mais denso!
Nostálgicos, vai mais uma canção,
Abrimos o peito, o coração,
Escutamos um musical intenso!
Se a alegria não vier, avisa!
Mesmo não sendo actor, represento
A lira a tocar ao ritmo da brisa.
'Stão as árvores de cor amarela!
Soltamos preocupações ao vento,
Voamos na cauda d'uma estrela.
Modesto
Amanhece com coração aberto
Mesmo temend' um futuro incerto,
Gostamos destas manhãs de magia!
Há dias de nevoeiro mais denso!
Nostálgicos, vai mais uma canção,
Abrimos o peito, o coração,
Escutamos um musical intenso!
Se a alegria não vier, avisa!
Mesmo não sendo actor, represento
A lira a tocar ao ritmo da brisa.
'Stão as árvores de cor amarela!
Soltamos preocupações ao vento,
Voamos na cauda d'uma estrela.
Modesto
terça-feira, 11 de outubro de 2011
TENHO UM SONHO
Eu fui sempre a humildade em flor,
No outono da vida, amadureço.
A vida que vivi tenho em apreço
Vida que me deu alegria e dor...
Fui vivendo em outonos benfeitores!
Sou feliz porque nasci e envelheço:
'Inda sinto a alegria do começo,
A correr p'los campos, no meio das flores.
E, da minha terra, o eco escuto:
Boas recordações me levam a ti,
Quand'em ti corria, com passo astuto!
E, nest'outono, um sonho me sorri:
Beijar o teu chão, onde fui flor e fruto,
Morrer na terra em qu'amadureci!
Modesto
No outono da vida, amadureço.
A vida que vivi tenho em apreço
Vida que me deu alegria e dor...
Fui vivendo em outonos benfeitores!
Sou feliz porque nasci e envelheço:
'Inda sinto a alegria do começo,
A correr p'los campos, no meio das flores.
E, da minha terra, o eco escuto:
Boas recordações me levam a ti,
Quand'em ti corria, com passo astuto!
E, nest'outono, um sonho me sorri:
Beijar o teu chão, onde fui flor e fruto,
Morrer na terra em qu'amadureci!
Modesto
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
MEU CORAÇÃO
Meu coração, na incerta adolescência,
Delirava com os raios matinais,
Num prelúdio de alegre inocência,
Ao som dos melros cantores e pardais.
Meu coração, depois, pela vida fora,
Ia colhendo amores e paisagens.
Viveu tempos de lasciva demora,
Em volúpia, à sombra das ramagens.
Meu coração, hoje, em ânsia arde,
Em inquietações, na amena tarde,
Lembra com saudade em luta e... erra!
E mantém, afinal, os mesmos clamores
Dos montes, dos campos e das belas flores,
Recordando tud'o que amou, na terra!
Modesto
Delirava com os raios matinais,
Num prelúdio de alegre inocência,
Ao som dos melros cantores e pardais.
Meu coração, depois, pela vida fora,
Ia colhendo amores e paisagens.
Viveu tempos de lasciva demora,
Em volúpia, à sombra das ramagens.
Meu coração, hoje, em ânsia arde,
Em inquietações, na amena tarde,
Lembra com saudade em luta e... erra!
E mantém, afinal, os mesmos clamores
Dos montes, dos campos e das belas flores,
Recordando tud'o que amou, na terra!
Modesto
sábado, 8 de outubro de 2011
UM LÍRIO EM OUTUBRO!
Um lírio no meu jardim
Anuncia a Primavera!
Mas é pra se rir de mim,
Já que 'stá fora da era!
És flor "engana 'stações",
Mas és a mais perfumada!
Enganas os corações:
Com isso não ganhas nada!
Flor que libertas, transformas...
Semente renovadora,
Aparece noutras formas,
Não em flor enganadora!
Por ela, a abelha desliza,
Com'em delicada dança,
Dança ao ritmo da brisa...
A flor sugere temp'rança!
No silêncio, diz segredos,
Mas soment'ao meu ouvido
E fala-me dos seus medos:
Tempo que vai ser sofrido!
Eu, então, pedi-lhe calma,
Que visse meu coração:
Ela viu mais: viu-m'a alma
E ficou em aflição!
Flor que é delicadeza,
Esplendor desd'o botão,
Não sentiu só ligeireza
Que tinha meu coração.
Conhece o ciclo da vida,
Convive com a virtude:
Flor que suavis'a vida,
Já fora da juventude!
Modesto
Anuncia a Primavera!
Mas é pra se rir de mim,
Já que 'stá fora da era!
És flor "engana 'stações",
Mas és a mais perfumada!
Enganas os corações:
Com isso não ganhas nada!
Flor que libertas, transformas...
Semente renovadora,
Aparece noutras formas,
Não em flor enganadora!
Por ela, a abelha desliza,
Com'em delicada dança,
Dança ao ritmo da brisa...
A flor sugere temp'rança!
No silêncio, diz segredos,
Mas soment'ao meu ouvido
E fala-me dos seus medos:
Tempo que vai ser sofrido!
Eu, então, pedi-lhe calma,
Que visse meu coração:
Ela viu mais: viu-m'a alma
E ficou em aflição!
Flor que é delicadeza,
Esplendor desd'o botão,
Não sentiu só ligeireza
Que tinha meu coração.
Conhece o ciclo da vida,
Convive com a virtude:
Flor que suavis'a vida,
Já fora da juventude!
Modesto
VINDE A BEM VIVER
Vinde ver os vales de Bem Viver,
Vinde contemplar as suas colinas,
Seus frutos maduros vinde colher,
Deliciosos verdes... Coisa fina!
Vinde pisar as uvas no lagar
Que o sol e o clima douraram.
Vinde ver as cubas a transbordar,
Nos celeiros o pão já guardaram!
Vede a fonte qu'a terra regou,
Saboreai seus frutos saborosos
E o ar puro qu'o suor secou!
Vede o rio qu'a terra dourou,
Nutrido por ribeiros caudalosos,
Vede a paisagem qu'o céu nos doou!
Modesto
Vinde contemplar as suas colinas,
Seus frutos maduros vinde colher,
Deliciosos verdes... Coisa fina!
Vinde pisar as uvas no lagar
Que o sol e o clima douraram.
Vinde ver as cubas a transbordar,
Nos celeiros o pão já guardaram!
Vede a fonte qu'a terra regou,
Saboreai seus frutos saborosos
E o ar puro qu'o suor secou!
Vede o rio qu'a terra dourou,
Nutrido por ribeiros caudalosos,
Vede a paisagem qu'o céu nos doou!
Modesto
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
UMA NOITE NA ALDEIA
Que noite maravilhosa
Eu passei na minh'aldeia:
Rumor d'água saborosa
A cair pela ladeira!
E vi o fulgor dos astros,
Brilhantes constelações...
Cedros altos como mastros,
Escondem povoações.
Que belo cantar do grilo
A cortejar su'amada,
Cantando ao seu estilo,
Entre a erva acamada.
Sopra a ligeira brisa,
Na noite escurecida...
A lua na serr'avisa
Que não 'stá adormecida.
Trino das aves relaxa
A alma de quem observa
A rã qu'ao longe coaxa
E a lebre a pastar a erva.
O céu está tão brilhante,
Pejado de estrelinhas!
Ouve-s'o mocho cantante,
Cacarejam as galinhas.
Sente-se aroma das flores,
Cheiro da terra regada.
Já descansam lavradores
Pra uma nova jornada.
A noite me recordou
A pura suavidade
Qu'em pequeno me brindou
E qu'inda tenho saudade!
Modesto
Eu passei na minh'aldeia:
Rumor d'água saborosa
A cair pela ladeira!
E vi o fulgor dos astros,
Brilhantes constelações...
Cedros altos como mastros,
Escondem povoações.
Que belo cantar do grilo
A cortejar su'amada,
Cantando ao seu estilo,
Entre a erva acamada.
Sopra a ligeira brisa,
Na noite escurecida...
A lua na serr'avisa
Que não 'stá adormecida.
Trino das aves relaxa
A alma de quem observa
A rã qu'ao longe coaxa
E a lebre a pastar a erva.
O céu está tão brilhante,
Pejado de estrelinhas!
Ouve-s'o mocho cantante,
Cacarejam as galinhas.
Sente-se aroma das flores,
Cheiro da terra regada.
Já descansam lavradores
Pra uma nova jornada.
A noite me recordou
A pura suavidade
Qu'em pequeno me brindou
E qu'inda tenho saudade!
Modesto
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
POEMA ROMÂNTICO
Já não sei se é amor,
Ou se será só paixão,
Só sei que te quero, flor,
com todo o meu coração!
No céu brilham as estrelas,
Cobrem todos os espaços,
Não posso olhar pra elas,
Quando estás nos meus braços!
Este poema romântico,
Escrito com coração,
Tem a magia d'um cântico,
Faz-me perder a razão!
É mesmo amor que sinto,
É um amor generoso:
És bela com'o jacinto,
Contigo sou carinhoso!
Quero ser amor-perfeito
E brilhar como cristal,
Para encher o teu peito
D'amor incondicional!
Modesto
Ou se será só paixão,
Só sei que te quero, flor,
com todo o meu coração!
No céu brilham as estrelas,
Cobrem todos os espaços,
Não posso olhar pra elas,
Quando estás nos meus braços!
Este poema romântico,
Escrito com coração,
Tem a magia d'um cântico,
Faz-me perder a razão!
É mesmo amor que sinto,
É um amor generoso:
És bela com'o jacinto,
Contigo sou carinhoso!
Quero ser amor-perfeito
E brilhar como cristal,
Para encher o teu peito
D'amor incondicional!
Modesto
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
POEMA É FOGO
Poema é fogo que arde,
É amor que arde agora:
Arde sem fazer alarde
Como já fora outrora.
É canto de passarinho
E fogo que me devora:
É vibrante de carinho,
Serenata que aflora.
É um poema divino:
É mesmo fogo que queima.
É como um violino
Que geme, geme... mas teima.
Não é poema que passa
Na manhã ensolarada:
É um poema de raça,
Combustão arrebatada.
É verso que não se perde:
Voa incólume e puro,
Poema Vermelho-verde,
No silêncio do chão duro.
Modesto
É amor que arde agora:
Arde sem fazer alarde
Como já fora outrora.
É canto de passarinho
E fogo que me devora:
É vibrante de carinho,
Serenata que aflora.
É um poema divino:
É mesmo fogo que queima.
É como um violino
Que geme, geme... mas teima.
Não é poema que passa
Na manhã ensolarada:
É um poema de raça,
Combustão arrebatada.
É verso que não se perde:
Voa incólume e puro,
Poema Vermelho-verde,
No silêncio do chão duro.
Modesto
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
VEM
Vem desvendar o segredo
Do teu modo de amar.
Vem! Suaviza meu medo,
Nesta noite sem luar!
Fica até de madrugada,
No espaço dos meus sonhos.
Sente-te aconchegada
E prova dos meus medronhos!
Fica até ao despertar,
Voaremos p'las estrelas.
Fica e vamos planar,
Livres de peias ou trelas!
Eu beberei do teu beijo,
Dos afagos delicados.
Satisfarei teu desejo,
Em deleites saciados!
Não suporto tua ausência
Do olhar nos olhos meus.
Peço-te, por clemência,
Faças os meus sonhos teus!
Modesto
Do teu modo de amar.
Vem! Suaviza meu medo,
Nesta noite sem luar!
Fica até de madrugada,
No espaço dos meus sonhos.
Sente-te aconchegada
E prova dos meus medronhos!
Fica até ao despertar,
Voaremos p'las estrelas.
Fica e vamos planar,
Livres de peias ou trelas!
Eu beberei do teu beijo,
Dos afagos delicados.
Satisfarei teu desejo,
Em deleites saciados!
Não suporto tua ausência
Do olhar nos olhos meus.
Peço-te, por clemência,
Faças os meus sonhos teus!
Modesto
SOL DA MINHA VIDA
Dona da minha ternura,
Senhora do meu amor,
Iluminas com candura
Minha vida, meu ardor.
M'encanta tua presença,
Teu amor intemporal...
Teus olhos são a sentença
D'amor incondicional.
Amor arrebatador
Se renova cada instante.
És dona do meu amor
Que, em ti, é transbordante.
És o sol da minha vida
E disso tenho vaidade.
És a rainha querida
Que me dás felicidade.
Modesto
Senhora do meu amor,
Iluminas com candura
Minha vida, meu ardor.
M'encanta tua presença,
Teu amor intemporal...
Teus olhos são a sentença
D'amor incondicional.
Amor arrebatador
Se renova cada instante.
És dona do meu amor
Que, em ti, é transbordante.
És o sol da minha vida
E disso tenho vaidade.
És a rainha querida
Que me dás felicidade.
Modesto
terça-feira, 27 de setembro de 2011
AMOR SINCERO
A maneira de te dizer
Que te quero como eu quero
É uns poemas escrever
Que 'stão cheios d'amor sincero.
Desde o dia em que te vi,
Naquela esquina sentada,
Foi então que compreendi
Que meu coração te amava.
Sim: eu quero te explicar
Todo o amor que por ti sinto:
Posso dizer-te que amar
É belo como flor jacinto!
As palavras, os sentimentos
São, para mim, essenciais.
Escrevo os meus pensamentos,
Espero se tornem reais.
Modesto
COMENTÁRIO
Admiro, particularmente, esse seu jeito de revalidar o apreço de quem traz no coração e na alma! Este poema é uma referência autobiográfica a um passado que o marcou para a vida... a uma vivência, em plenitude, dessa chama que se mantém no presente... e, é ainda, uma promessa de eternidade!!! Só a «essência» nos ultrapassa no tempo! Parabéns para ambos!
Raiana Transmontana
Que te quero como eu quero
É uns poemas escrever
Que 'stão cheios d'amor sincero.
Desde o dia em que te vi,
Naquela esquina sentada,
Foi então que compreendi
Que meu coração te amava.
Sim: eu quero te explicar
Todo o amor que por ti sinto:
Posso dizer-te que amar
É belo como flor jacinto!
As palavras, os sentimentos
São, para mim, essenciais.
Escrevo os meus pensamentos,
Espero se tornem reais.
Modesto
COMENTÁRIO
Admiro, particularmente, esse seu jeito de revalidar o apreço de quem traz no coração e na alma! Este poema é uma referência autobiográfica a um passado que o marcou para a vida... a uma vivência, em plenitude, dessa chama que se mantém no presente... e, é ainda, uma promessa de eternidade!!! Só a «essência» nos ultrapassa no tempo! Parabéns para ambos!
Raiana Transmontana
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
EM TEMPOS...
Em pequeno, cantava lindas canções
Que se foram ao vento e se perderam.
Com elas, fazia chorar corações
Daquelas tantas pessoas que morreram.
Disse adeus aos tempos da minh'infância
E à adolescência, já viril!
Minha juventude já só tinha ânsia
De percorrer caminho primaveril.
Durante algum tempo, fui campesino,
Com ideias vincadas de libertino...
Só gostava de escalar a montanha!
Outra vida tinha no meu pensamento,
Despertava em mim nobre sentimento:
Cantar outras canções, num'outra campanha!
Modesto
Que se foram ao vento e se perderam.
Com elas, fazia chorar corações
Daquelas tantas pessoas que morreram.
Disse adeus aos tempos da minh'infância
E à adolescência, já viril!
Minha juventude já só tinha ânsia
De percorrer caminho primaveril.
Durante algum tempo, fui campesino,
Com ideias vincadas de libertino...
Só gostava de escalar a montanha!
Outra vida tinha no meu pensamento,
Despertava em mim nobre sentimento:
Cantar outras canções, num'outra campanha!
Modesto
domingo, 18 de setembro de 2011
VIDA COM CORAÇÃO
Trabalhava o meu campo
E bordeei-o de lírios!
Meu orgulho era tanto
Que entrava em delírios!
Um dia, por brincadeira,
(A vida tinha fulgor!)
Plantei nel'uma roseira
Que dava rosas d'amor!
Ela tão linda estava,
Com o vermelho das rosas!
Tocando-lhe... me picava!
Cumpria a missão, briosa:
Defendia o qu'era seu!
Duma ros'eu precisava...
Bem lhe dizia: "sou eu!"
Mas ela mais me picava!
Até qu'um dia me deu
Uma flor bem amarela:
- Isso não pode ser teu!
Confirmou: não era dela!
Tirei-lh'as ervas daninhas
E ela não me picou!
Fiz em volta buraquinhas...
D'aroma m'inebriou!
Aprendi, nessa lição:
Respeitar a Natureza,
A vida com coração
Tem sempre muita beleza!
Modesto
E bordeei-o de lírios!
Meu orgulho era tanto
Que entrava em delírios!
Um dia, por brincadeira,
(A vida tinha fulgor!)
Plantei nel'uma roseira
Que dava rosas d'amor!
Ela tão linda estava,
Com o vermelho das rosas!
Tocando-lhe... me picava!
Cumpria a missão, briosa:
Defendia o qu'era seu!
Duma ros'eu precisava...
Bem lhe dizia: "sou eu!"
Mas ela mais me picava!
Até qu'um dia me deu
Uma flor bem amarela:
- Isso não pode ser teu!
Confirmou: não era dela!
Tirei-lh'as ervas daninhas
E ela não me picou!
Fiz em volta buraquinhas...
D'aroma m'inebriou!
Aprendi, nessa lição:
Respeitar a Natureza,
A vida com coração
Tem sempre muita beleza!
Modesto
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Ó TERRA AMADA!
A alegria da vida é ouro,
Quando a procuro, ela se vai!
Melros alegres de bico d'ouro,
Vós, que m'alegrais a vida, cantai!
Que é feito das claras madrugadas,
Quando pescava nas águas do Douro?
Já não ouço alegres gargalhadas
Das moças com lindo cabelo louro!
Paisagem virginal d'Anacreonte,
Bosques, campinas, frescura da fonte,
Águas do monte... Suavidade!
'Stou prostrado em lânguido desmaio:
A vida é veloz como um raio...
E da minha terra, sinto saudade!
Modesto
Quando a procuro, ela se vai!
Melros alegres de bico d'ouro,
Vós, que m'alegrais a vida, cantai!
Que é feito das claras madrugadas,
Quando pescava nas águas do Douro?
Já não ouço alegres gargalhadas
Das moças com lindo cabelo louro!
Paisagem virginal d'Anacreonte,
Bosques, campinas, frescura da fonte,
Águas do monte... Suavidade!
'Stou prostrado em lânguido desmaio:
A vida é veloz como um raio...
E da minha terra, sinto saudade!
Modesto
terça-feira, 13 de setembro de 2011
POEMA ETERNO
Palavra voa no 'spaço,
Perdida no universo...
Com as palavras que traço,
sai um poema, um verso.
Palavra é pra existir,
No pensamento, agora,
Fica pra quem há-de vir...
Ela vai p'lo tempo fora!
'screvo ideias em letra,
Uma etérea silhueta,
Legado à posteridade!
'screvo o meu pensamento...
Nesse preciso momento,
Dou-o à eternidade!
Modesto
Perdida no universo...
Com as palavras que traço,
sai um poema, um verso.
Palavra é pra existir,
No pensamento, agora,
Fica pra quem há-de vir...
Ela vai p'lo tempo fora!
'screvo ideias em letra,
Uma etérea silhueta,
Legado à posteridade!
'screvo o meu pensamento...
Nesse preciso momento,
Dou-o à eternidade!
Modesto
PALAVRA D'HONRA?
É mais cara que o ouro
A palavra d'honra dada!
Era o maior tesouro
E, hoje, não vale nada!
Mas... s'a palavra é sagrada,
Porque a monopolizam?
Povo d'alma confiada,
Promove os qu'a utilizam!
Da palavra fazem jogo
E ateiam o seu fogo
Qu'incendeia tod'à terra!
A palavra é moeda
Qu'à sombra deles se queda,
Com ela, andam na berra!
Modesto
A palavra d'honra dada!
Era o maior tesouro
E, hoje, não vale nada!
Mas... s'a palavra é sagrada,
Porque a monopolizam?
Povo d'alma confiada,
Promove os qu'a utilizam!
Da palavra fazem jogo
E ateiam o seu fogo
Qu'incendeia tod'à terra!
A palavra é moeda
Qu'à sombra deles se queda,
Com ela, andam na berra!
Modesto
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE
Escrevo-te um poema,
Mesmo que não tenha tema,
Eu sei que tu o vais ler,
Porque sou eu a 'scrver.
Andamos sempre a voar,
Em sonho, a viajar,
Para além do horizonte:
Escolhos? Fazemos ponte!
Nossa vid'é poesia:
Um poema em cada dia!
A glória será tua,
Qu'és bela à luz da lua!
Unimos as nossas almas,
No nosso jardim das palmas...
Não queremos ir embora,
Porqu'o amor nos devora!
Quer ao sol ou ao luar,
Não deixamos de sonhar,
Nem poesia sentir,
Até, um dia, partir.
Modesto
Mesmo que não tenha tema,
Eu sei que tu o vais ler,
Porque sou eu a 'scrver.
Andamos sempre a voar,
Em sonho, a viajar,
Para além do horizonte:
Escolhos? Fazemos ponte!
Nossa vid'é poesia:
Um poema em cada dia!
A glória será tua,
Qu'és bela à luz da lua!
Unimos as nossas almas,
No nosso jardim das palmas...
Não queremos ir embora,
Porqu'o amor nos devora!
Quer ao sol ou ao luar,
Não deixamos de sonhar,
Nem poesia sentir,
Até, um dia, partir.
Modesto
sábado, 10 de setembro de 2011
O MEU IDEAL
Quando escrevo para ti,
Suspiro nos meus poemas
E só escrevo para ti,
Porque amor são os meus temas.
E depois de tanto tempo
A 'screver versos d'amor,
ainda me resta tempo
Pra t'ir colher uma flor.
Vivo em sonho profundo!
Quando volto a este mundo,
Sempr' encontro o teu carinho.
Não existe amor igual!
És tu o melhor ideal
Qu'encontrei no meu caminho!
Modesto
Suspiro nos meus poemas
E só escrevo para ti,
Porque amor são os meus temas.
E depois de tanto tempo
A 'screver versos d'amor,
ainda me resta tempo
Pra t'ir colher uma flor.
Vivo em sonho profundo!
Quando volto a este mundo,
Sempr' encontro o teu carinho.
Não existe amor igual!
És tu o melhor ideal
Qu'encontrei no meu caminho!
Modesto
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
SONHADOR
Sou romântico de coração
E, às vezes, ando iludido...
Sou sonhador com muita paixão,
Sou um romântico assumido.
Quando realizo o meu sonho,
Os meus pensamentos voam alto!
Às vezes, não sai como suponho
E meu coração cai no asfalto!
Então, quero parar de sonhar,
Já que o sonho me traz tristeza...
Quero outro sonho realizar!
É a vida do meu dia-a-dia:
Com o sonho tenho a certeza
Que faço tudo o que queria!
Modesto
E, às vezes, ando iludido...
Sou sonhador com muita paixão,
Sou um romântico assumido.
Quando realizo o meu sonho,
Os meus pensamentos voam alto!
Às vezes, não sai como suponho
E meu coração cai no asfalto!
Então, quero parar de sonhar,
Já que o sonho me traz tristeza...
Quero outro sonho realizar!
É a vida do meu dia-a-dia:
Com o sonho tenho a certeza
Que faço tudo o que queria!
Modesto
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
PASTOR I
Onde vai a minha amada,
Com minha alma roubada!
E o pastor não leva nada?
- Levas muito coração
E uma imperfeição,
Ao pensar na minha mão!
- Fazes-me a vida dura!
Vou viver outra aventura,
Sem a tua formosura?
- Vai, com esse ar tenebroso!
Devias ser amoroso
E ter beijo saboroso!
- Esta vida é desgraçada!
Não há festa celebrada,
Levas-m´a alma roubada
E o pastor não leva nada!
Modesto
Com minha alma roubada!
E o pastor não leva nada?
- Levas muito coração
E uma imperfeição,
Ao pensar na minha mão!
- Fazes-me a vida dura!
Vou viver outra aventura,
Sem a tua formosura?
- Vai, com esse ar tenebroso!
Devias ser amoroso
E ter beijo saboroso!
- Esta vida é desgraçada!
Não há festa celebrada,
Levas-m´a alma roubada
E o pastor não leva nada!
Modesto
terça-feira, 6 de setembro de 2011
CAMINHOS DE PAZ
Caminhemos no Senhor,
Enraizados n'Ele,
Firmes na fé
E transbordando de Amor.
Já que habitamos n'Ele
Com toda a plenitude
E d'Ele repletos desde a juventude,
Anunciemo-Lo como Ele é:
Ensinou-nos como Luz,
Remiu o pecado na Cruz.
Não nos deixemos inferiorizar!
E, sem nos vangloriar,
Apregoemos que Ele é a nossa realidade!
Com inteligência e bondade,
Levemos o mundo à Verdade
Do AMOR,
Só completo no Senhor.
Exultemos o Nosso Deus e Rei,
Cumpramos a Sua Lei:
Sejamos benevolentes,
Na fraterna correcção
E muito valentes...
À espera da nossa ressurreição.
Modesto
Enraizados n'Ele,
Firmes na fé
E transbordando de Amor.
Já que habitamos n'Ele
Com toda a plenitude
E d'Ele repletos desde a juventude,
Anunciemo-Lo como Ele é:
Ensinou-nos como Luz,
Remiu o pecado na Cruz.
Não nos deixemos inferiorizar!
E, sem nos vangloriar,
Apregoemos que Ele é a nossa realidade!
Com inteligência e bondade,
Levemos o mundo à Verdade
Do AMOR,
Só completo no Senhor.
Exultemos o Nosso Deus e Rei,
Cumpramos a Sua Lei:
Sejamos benevolentes,
Na fraterna correcção
E muito valentes...
À espera da nossa ressurreição.
Modesto
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
AMOR PARA SEMPRE
Nem o tempo ao passar,
Nos levará à desventura.
Sempre gostamos de amar,
De dia e p'la noite escura.
Nem no espaço de um dia,
Se converteu em amargura.
Confundimos com poesia,
O nosso amar de alma pura.
Porque o amor se prolonga,
Mesmo quando a dor s'alonga,
Amamos com amor que cura.
O amor é omnipotente,
Existe no espaço presente
E, mais tarde, se transfigura.
Modesto
Nos levará à desventura.
Sempre gostamos de amar,
De dia e p'la noite escura.
Nem no espaço de um dia,
Se converteu em amargura.
Confundimos com poesia,
O nosso amar de alma pura.
Porque o amor se prolonga,
Mesmo quando a dor s'alonga,
Amamos com amor que cura.
O amor é omnipotente,
Existe no espaço presente
E, mais tarde, se transfigura.
Modesto
TER ESPERANÇA
Enchei-me,Senhor,
Do conhecimento da Vossa vontade
E da prática do Amor,
Com toda a sabedoria
E inteligência espiritual,
A fim de caminhar com dignidade,
Dê bons frutos e seja leal,
No amor e na fidelidade.
Que eu me deixe fortalecer na sabedoria,
Viva na constância,
Com paciência e temperança,
Para caminhar na alegria
E merecer a Vossa herança.
Ajudai-me a ter confiança
E a saber viver na esperança
Do Vosso perdão
Que me destes, com a Vossa Paixão.
Modesto
Do conhecimento da Vossa vontade
E da prática do Amor,
Com toda a sabedoria
E inteligência espiritual,
A fim de caminhar com dignidade,
Dê bons frutos e seja leal,
No amor e na fidelidade.
Que eu me deixe fortalecer na sabedoria,
Viva na constância,
Com paciência e temperança,
Para caminhar na alegria
E merecer a Vossa herança.
Ajudai-me a ter confiança
E a saber viver na esperança
Do Vosso perdão
Que me destes, com a Vossa Paixão.
Modesto
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
AVES ENCANTADORAS
Que lindo é o rouxinol,
Quando na primavera canta
E seu cantar é melhor
Se o canto lhe sai da garganta.
O milhafre é predador,
Mas a cobra é bem astuta.
O melro é grande senhor,
Quando a cotovia escuta.
O cuco é mais ponderado:
Põe os ovos noutro ninho
E assim fica sossegado...
Outros o tratam com carinho.
O tordo é destruidor,
Esconde-se no nevoeiro
E voa como o condor,
Nidifica no salgueiro.
É tão bela a codorniz
que se esconde nos sargaços.
Voa a águia feliz:
Conhece todos os espaços.
A andorinha é tão linda
Qu'o lavrador deix' encantado
E ela é sempre bem vinda
Ao beiral do ano passado.
A boieira é colorida
A correr pelo lavradio,
De preto e branco vestida,
Apanha o morcão vadio.
As aves são encantadoras
Dão alegria ao lavrador
E todas elas são cantoras
De belas canções de amor.
Modesto
Quando na primavera canta
E seu cantar é melhor
Se o canto lhe sai da garganta.
O milhafre é predador,
Mas a cobra é bem astuta.
O melro é grande senhor,
Quando a cotovia escuta.
O cuco é mais ponderado:
Põe os ovos noutro ninho
E assim fica sossegado...
Outros o tratam com carinho.
O tordo é destruidor,
Esconde-se no nevoeiro
E voa como o condor,
Nidifica no salgueiro.
É tão bela a codorniz
que se esconde nos sargaços.
Voa a águia feliz:
Conhece todos os espaços.
A andorinha é tão linda
Qu'o lavrador deix' encantado
E ela é sempre bem vinda
Ao beiral do ano passado.
A boieira é colorida
A correr pelo lavradio,
De preto e branco vestida,
Apanha o morcão vadio.
As aves são encantadoras
Dão alegria ao lavrador
E todas elas são cantoras
De belas canções de amor.
Modesto
sábado, 27 de agosto de 2011
SÊ CLEMENTE
Vem cá, minha beleza deliciosa,
Deixa-me perturbado o teu andar.
Sinto o coração suspirar, minha rosa,
Extasiados suspiros por t'amar.
Vê-me, soberana voluntariosa,
Atrai-me a luz do teu belo olhar.
Quero descobrir, lindo botão de rosa,
As fantasias que me fazes sonhar.
Mostra-me, professora afectuosa,
A cor da realidade imperiosa,
Para eu conhecer a minha essência!
Meus sonhos e visões são orlas dos céus,
'Stão alucinados os sentidos meus...
Agarra minhas ilusões, por clemência!
Modesto
Deixa-me perturbado o teu andar.
Sinto o coração suspirar, minha rosa,
Extasiados suspiros por t'amar.
Vê-me, soberana voluntariosa,
Atrai-me a luz do teu belo olhar.
Quero descobrir, lindo botão de rosa,
As fantasias que me fazes sonhar.
Mostra-me, professora afectuosa,
A cor da realidade imperiosa,
Para eu conhecer a minha essência!
Meus sonhos e visões são orlas dos céus,
'Stão alucinados os sentidos meus...
Agarra minhas ilusões, por clemência!
Modesto
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
ENAMORADOS
Enquanto me falavas, eu te olhava,
Deteve-se o tempo por um instante!
Tu já só sussurravas... Eu já t'amava,
O amor me chamava: Era constante!
A tua voz despertou meu sentimento:
O céu tornou-se visível no teu olhar!
Quando te calaste, num doce momento,
Nossos lábios só se queriam beijar!
Foi um momento de frenesí de beijos:
Pálpebras, nariz, faces e até queixos,
Instante sem fim... Ficamos a sonhar!
Quando despertamos do contentamento,
Na luxúria do nosso sentimento,
Seguimos o sonho: Fomos namorar!
Modesto
Deteve-se o tempo por um instante!
Tu já só sussurravas... Eu já t'amava,
O amor me chamava: Era constante!
A tua voz despertou meu sentimento:
O céu tornou-se visível no teu olhar!
Quando te calaste, num doce momento,
Nossos lábios só se queriam beijar!
Foi um momento de frenesí de beijos:
Pálpebras, nariz, faces e até queixos,
Instante sem fim... Ficamos a sonhar!
Quando despertamos do contentamento,
Na luxúria do nosso sentimento,
Seguimos o sonho: Fomos namorar!
Modesto
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
CAROS OS TEUS OLHARES
Olhos serenos, claros,
Vosso doce olhar me deixa abalado,
Quando me olhais fico airado
Com esses lindos olhos tão caros!
Podíeis ser mais piedosos,
Como quando tocais a lira,
Porque quando me olhais com ira,
Pareceis menos formosos!
Olhos serenos, claros,
Olhai os meus de mansinho!
Já que vossos olhares são tão caros,
Que sejam, ao menos, olhares de carinho!
Modesto
Vosso doce olhar me deixa abalado,
Quando me olhais fico airado
Com esses lindos olhos tão caros!
Podíeis ser mais piedosos,
Como quando tocais a lira,
Porque quando me olhais com ira,
Pareceis menos formosos!
Olhos serenos, claros,
Olhai os meus de mansinho!
Já que vossos olhares são tão caros,
Que sejam, ao menos, olhares de carinho!
Modesto
SENTE A VIDA
Abre a porta ao dia que t' acorda,
Abr' a janela ao sol qu' irradia,
Vai para o jardim, salta a sua borda,
Enche-te da luz do sol deste dia!
Abre o peito ao que vais viver,
Olha pró céu e vê como é belo,
Grita tud' o que pretendes dizer,
Sente a brisa afagar teu cabelo!
Vais encontrar razões para viver,
Vais seguir o que queres escolher:
Discernimento pró teu caminhar!
Vê a 'strela que por ti irradia,
Aprecia o Sol que t' alumia:
Sente o fulgor de Quem te quer amar!
Modesto
Abr' a janela ao sol qu' irradia,
Vai para o jardim, salta a sua borda,
Enche-te da luz do sol deste dia!
Abre o peito ao que vais viver,
Olha pró céu e vê como é belo,
Grita tud' o que pretendes dizer,
Sente a brisa afagar teu cabelo!
Vais encontrar razões para viver,
Vais seguir o que queres escolher:
Discernimento pró teu caminhar!
Vê a 'strela que por ti irradia,
Aprecia o Sol que t' alumia:
Sente o fulgor de Quem te quer amar!
Modesto
terça-feira, 23 de agosto de 2011
PRENCHE OS TEUS VAZIOS
Olha para além da neblina da vida,
Deixa tristeza, saudade, solidão...
Verás harmonia natural corrida
E tudo o que nela há é muito bom!
Rasga o nevoeiro denso d'amargura
Com os faróis da fé e da esperança...
Então, verás qu'a vida não é tão 'scura:
Por isso, pula, salta, ama e dança!
Transpondo a curva da tua tristeza,
Caminhando alegre na Natureza,
Encontrarás tud'o que te satisfaz!
Acorda o que em ti adormeceu
E voa pelas nuvens até ao Céu:
Viverás com a tua alma em paz!
Modesto
Deixa tristeza, saudade, solidão...
Verás harmonia natural corrida
E tudo o que nela há é muito bom!
Rasga o nevoeiro denso d'amargura
Com os faróis da fé e da esperança...
Então, verás qu'a vida não é tão 'scura:
Por isso, pula, salta, ama e dança!
Transpondo a curva da tua tristeza,
Caminhando alegre na Natureza,
Encontrarás tud'o que te satisfaz!
Acorda o que em ti adormeceu
E voa pelas nuvens até ao Céu:
Viverás com a tua alma em paz!
Modesto
domingo, 21 de agosto de 2011
RECORDANDO
Sinto a brisa fresca da manhã,
Já que se foi de vez a madrugada.
Pressinto a tua candura sã,
Com sussurros, carícias... amada!
Nestes momentos com tempo e 'spaço,
Escrevo versos na folha em branco
Sint'em teu corpo desejo, abraço,
Como quando sentados no teu banco.
Gostava da tua pele macia,
Perdido, ficava em agonia,
Tu m'olhavas com desejo profundo.
Momentos sem se poder respirar!
Forte nosso desejo de amar...
Eras a minha vida, o meu mundo!
Modesto
Já que se foi de vez a madrugada.
Pressinto a tua candura sã,
Com sussurros, carícias... amada!
Nestes momentos com tempo e 'spaço,
Escrevo versos na folha em branco
Sint'em teu corpo desejo, abraço,
Como quando sentados no teu banco.
Gostava da tua pele macia,
Perdido, ficava em agonia,
Tu m'olhavas com desejo profundo.
Momentos sem se poder respirar!
Forte nosso desejo de amar...
Eras a minha vida, o meu mundo!
Modesto
AMOR PERSISTENTE
Teu olhar doce, tranquilo, profundo,
Cativante como o raiar d'aurora...
Tu és a mais bela mulher do mundo,
Dona de ti, por dentro e por fora.
Seguro na garganta o meu canto,
Cativo na tua doce presença,
Junto de ti também surge o pranto,
Quando quero dar a minha sentença.
Gestos lindos em minh' alma ecoam,
Como borboletas qu'em redor voam,
À beira dum regato cristalino.
Tela que testemunha persistência,
Faina de me moldar na inocência,
Pra t'amar com coração de menino.
Modesto
Cativante como o raiar d'aurora...
Tu és a mais bela mulher do mundo,
Dona de ti, por dentro e por fora.
Seguro na garganta o meu canto,
Cativo na tua doce presença,
Junto de ti também surge o pranto,
Quando quero dar a minha sentença.
Gestos lindos em minh' alma ecoam,
Como borboletas qu'em redor voam,
À beira dum regato cristalino.
Tela que testemunha persistência,
Faina de me moldar na inocência,
Pra t'amar com coração de menino.
Modesto
terça-feira, 16 de agosto de 2011
DOURO POÉTICO
Meu rio Douro azul,
Bordejado de verdura,
Belo a norte e a sul,
Com frondosa flora pura.
Sabes de rochas ocultas
Incrustadas na areia,
Com ninfas lindas e cultas
A perturbar minh'ideia.
Águas qu'o sol tempera
Estão sempre à minh'espera...
Musa que m'acaricias!
És magia incessante,
Na corrente dominante...
Meu estro influencias!
Modesto
Bordejado de verdura,
Belo a norte e a sul,
Com frondosa flora pura.
Sabes de rochas ocultas
Incrustadas na areia,
Com ninfas lindas e cultas
A perturbar minh'ideia.
Águas qu'o sol tempera
Estão sempre à minh'espera...
Musa que m'acaricias!
És magia incessante,
Na corrente dominante...
Meu estro influencias!
Modesto
FUI PELOS CAMPOS FORA
Fui passear campos fora,
À procura de cultivo:
Encontrei terra que chora,
Por não produzir seu trigo!
Andei mais um bom bocado,
Não vi beleza nem brilho:
Só vi campos com silvado,
Ond'antes havia milho!
Fiquei muito desgostoso
E vim embora tristonho:
Vi um jardim majestoso
Abandonad'em seu sonho!
Nele havia muitas rosas
A exalar seu perfume,
coloridas e briosas
Lembram antigo costume!
Havia botões a abrir,
Oh! beleza perfumada!
Cortar um, queria ir,
Pra trazer à minh'amada.
Mas logo senti a dor
Da mãe rosa destroçada...
Deixei-a! Troux' o odor,
Depois dela ser beijada.
Ficou a rosa a abrir,
A expandir sua beleza!
Não podia destruir
O curso da Natureza.
Modesto
À procura de cultivo:
Encontrei terra que chora,
Por não produzir seu trigo!
Andei mais um bom bocado,
Não vi beleza nem brilho:
Só vi campos com silvado,
Ond'antes havia milho!
Fiquei muito desgostoso
E vim embora tristonho:
Vi um jardim majestoso
Abandonad'em seu sonho!
Nele havia muitas rosas
A exalar seu perfume,
coloridas e briosas
Lembram antigo costume!
Havia botões a abrir,
Oh! beleza perfumada!
Cortar um, queria ir,
Pra trazer à minh'amada.
Mas logo senti a dor
Da mãe rosa destroçada...
Deixei-a! Troux' o odor,
Depois dela ser beijada.
Ficou a rosa a abrir,
A expandir sua beleza!
Não podia destruir
O curso da Natureza.
Modesto
FÉRIAS NA ALDEIA
Passei férias n´aldeia,
Ouvi bem o que vos digo:
Nem sequer fazeis ideia
Como mudou o antigo!
Mudou a mentalidade
De tudo aquilo que era
Diferente da cidade,
Singeleza d'outra era.
Já não se dão os bons-dias
Aos que uns por outros passam!
Sorrisos e alegrias?
São caros! E já não grassam!
A pacatez d'outros tempos?
Descanso à fresca sombra?
Parar, falar uns momentos?
Não s'encontram! Nem por sombra!
Tudo corre e rodopia...
O stress'invadiu a aldeia!
Já nada se aprecia...
Nem noites de lua cheia!
Acabou-se o romantismo
Da minha terra natal:
Desfolhadas, o bairrismo,
Os bailes e coisa e tal!
D'aldeia trouxe tristeza
E pena da Mocidade:
Não tem tempo prá beleza
Que em mim deixou saudade!
Modesto
Ouvi bem o que vos digo:
Nem sequer fazeis ideia
Como mudou o antigo!
Mudou a mentalidade
De tudo aquilo que era
Diferente da cidade,
Singeleza d'outra era.
Já não se dão os bons-dias
Aos que uns por outros passam!
Sorrisos e alegrias?
São caros! E já não grassam!
A pacatez d'outros tempos?
Descanso à fresca sombra?
Parar, falar uns momentos?
Não s'encontram! Nem por sombra!
Tudo corre e rodopia...
O stress'invadiu a aldeia!
Já nada se aprecia...
Nem noites de lua cheia!
Acabou-se o romantismo
Da minha terra natal:
Desfolhadas, o bairrismo,
Os bailes e coisa e tal!
D'aldeia trouxe tristeza
E pena da Mocidade:
Não tem tempo prá beleza
Que em mim deixou saudade!
Modesto
quinta-feira, 28 de julho de 2011
CALOR
Hoje é um dia de calor,
Vento forte desd'aurora!
Cheira a ameixas de cor,
Há sol ardente, lá fora!
Há insectos em romaria
Escondidos entre a verdura,
Dançam outros na água fria,
Até qu'a noite 'steja 'scura.
Já o sol se vai escondendo,
O crepúsculo apar'cendo...
Há ninfas em noite de breu!
Eu, com meu corpo transpirando,
Até ao rio vou andando,
Pra me refrescar no ninfeu.
Modesto
Vento forte desd'aurora!
Cheira a ameixas de cor,
Há sol ardente, lá fora!
Há insectos em romaria
Escondidos entre a verdura,
Dançam outros na água fria,
Até qu'a noite 'steja 'scura.
Já o sol se vai escondendo,
O crepúsculo apar'cendo...
Há ninfas em noite de breu!
Eu, com meu corpo transpirando,
Até ao rio vou andando,
Pra me refrescar no ninfeu.
Modesto
terça-feira, 26 de julho de 2011
NAS MINHAS FÉRIAS
Vou conhecer outras culturas,
Procurar quaisquer novidades,
Conversar com gentes maduras,
Sentir outras mentalidades.
Lev’um projecto decisivo:
Passear p’los campos de flores.
À minha amada vou levar.
Com a rosa dou meu amor,
Of’reço uma vida melhor
Que perdure no regressar.
Procurar quaisquer novidades,
Conversar com gentes maduras,
Sentir outras mentalidades.
Vou descansar: Também preciso,
A vida não é só labores!Lev’um projecto decisivo:
Passear p’los campos de flores.
S’encontrar uma linda rosa,
Botão a abrir e cheirosa,À minha amada vou levar.
Com a rosa dou meu amor,
Of’reço uma vida melhor
Que perdure no regressar.
Modesto
sábado, 23 de julho de 2011
NEM TUDO É O QUE PARECE
Nem tudo é o que parece,
Nem sempre se é igual.
Quando em sonho s'adormece,
Há poema fenomenal.
Há imagens e semelhanças
Que são difíceis decifrar...
Depois vêm as mudanças
Que é preciso trabalhar.
Nem tud' o que gosto e faço
É igual ao que sou por dentro.
Para fugir ao embaraço,
Pego no papel e invento.
Fugir não é minha essência.
A aparência engana...
Pois gosto mais da transparência
Do qu' escrever coisa insana.
Se pensam que não sou normal,
Temos um ponto em comum:
Ninguém gosta de fazer mal
À imagem de cada um.
Modesto
Nem sempre se é igual.
Quando em sonho s'adormece,
Há poema fenomenal.
Há imagens e semelhanças
Que são difíceis decifrar...
Depois vêm as mudanças
Que é preciso trabalhar.
Nem tud' o que gosto e faço
É igual ao que sou por dentro.
Para fugir ao embaraço,
Pego no papel e invento.
Fugir não é minha essência.
A aparência engana...
Pois gosto mais da transparência
Do qu' escrever coisa insana.
Se pensam que não sou normal,
Temos um ponto em comum:
Ninguém gosta de fazer mal
À imagem de cada um.
Modesto
quarta-feira, 20 de julho de 2011
METAMORFOSE
Alvorada do meu ser
De sonho e ilusão
Acendeu no meu querer
A luz da contemplação.
Na magia da aurora,
Sinto momentos de paz...
O meu viver se arvora
Na lua qu'a noite trás.
E neste meu caminhar,
Sint'a beleza a nascer
Na força do verb' amar,
Sentido do meu viver.
Os meus sonhos de clamor
Invadem tod'o meu dia!
Vou sentindo o amor
Vivid'em pura magia!
À noite, olho a lua,
Pergunto, quero saber:
Porque gosto de ver nua
A menina... a Mulher?
E, no silêncio profundo,
Meu tudo é primavera!
Já te sinto no meu mundo,
Amor, 'stou à tua 'spera!
Modesto
De sonho e ilusão
Acendeu no meu querer
A luz da contemplação.
Na magia da aurora,
Sinto momentos de paz...
O meu viver se arvora
Na lua qu'a noite trás.
E neste meu caminhar,
Sint'a beleza a nascer
Na força do verb' amar,
Sentido do meu viver.
Os meus sonhos de clamor
Invadem tod'o meu dia!
Vou sentindo o amor
Vivid'em pura magia!
À noite, olho a lua,
Pergunto, quero saber:
Porque gosto de ver nua
A menina... a Mulher?
E, no silêncio profundo,
Meu tudo é primavera!
Já te sinto no meu mundo,
Amor, 'stou à tua 'spera!
Modesto
segunda-feira, 18 de julho de 2011
HÁ POETAS E... poetas
É um destino cruel
Este de se ser Poeta!
Vive um hoje de fel,
Amanhã é um pateta!
Est'é nossa triste sina,
Meu amigo da escrita:
Escreve um verso, assina...
Ficas sem a poss' estrita.
Há, porém, um argumento:
Tudo vem do sentimento,
Nada é feito sem arte!
Mas há poetas menores
Que julgam ser os maiores:
Fazem prosa... que se parte!
Modesto
Este de se ser Poeta!
Vive um hoje de fel,
Amanhã é um pateta!
Est'é nossa triste sina,
Meu amigo da escrita:
Escreve um verso, assina...
Ficas sem a poss' estrita.
Há, porém, um argumento:
Tudo vem do sentimento,
Nada é feito sem arte!
Mas há poetas menores
Que julgam ser os maiores:
Fazem prosa... que se parte!
Modesto
domingo, 17 de julho de 2011
CAMINHOS DA VIDA
Na vida, tudo é permitido:
Se fugirmos da zona p'rigosa,
Não caminhar pró desconhecido,
Nem seguir a via nebulosa...
Neste mundo, somos viajantes,
Num caminho nunca percorrido.
No fundo, somos só visitantes
Da vida que só tem um sentido!
Imprudência pode trazer
Quedas que fazem enlouquecer,
Enquanto não hà compreensão.
O bem que escolher se devia
Er' o caminho da poesia:
Melhor trajecto d'educação!
Modesto
Se fugirmos da zona p'rigosa,
Não caminhar pró desconhecido,
Nem seguir a via nebulosa...
Neste mundo, somos viajantes,
Num caminho nunca percorrido.
No fundo, somos só visitantes
Da vida que só tem um sentido!
Imprudência pode trazer
Quedas que fazem enlouquecer,
Enquanto não hà compreensão.
O bem que escolher se devia
Er' o caminho da poesia:
Melhor trajecto d'educação!
Modesto
quinta-feira, 14 de julho de 2011
(in)FELICIDADE JUNTO À FONTE
Eu tinha um campo e uma fonte,
Um jardim e um ninho de perdiz...
Era criança! Queres que te conte?
Naquele ambiente, fui feliz!
Amei a Natureza como quis:
Lavava-me nas águas da fonte,
Brincava com os filhos da perdiz,
Enquant' o rebanho passav' a ponte...
A fonte? Aind' a vejo: Resiste!
Inda fala, entendo o que me diz!
Tem uma história muito triste:
Ficou abandonada: Grande mágoa!
Ninguém vê o brilho do fio d'água...
Chor' a fonte, onde eu fui feliz!
Modesto
Um jardim e um ninho de perdiz...
Era criança! Queres que te conte?
Naquele ambiente, fui feliz!
Amei a Natureza como quis:
Lavava-me nas águas da fonte,
Brincava com os filhos da perdiz,
Enquant' o rebanho passav' a ponte...
A fonte? Aind' a vejo: Resiste!
Inda fala, entendo o que me diz!
Tem uma história muito triste:
Ficou abandonada: Grande mágoa!
Ninguém vê o brilho do fio d'água...
Chor' a fonte, onde eu fui feliz!
Modesto
quarta-feira, 13 de julho de 2011
SIMPLICIDADE
Enquanto se propagam teorias,
Ideologias, filosofias...
Eu vou, devagarinho,
Com o meu pouco engenho,
Propagando a simplicidade:
Como a sensualidade
De uma flor
Que se abre
Ao pólen do amor;
E a beleza
Que a Natureza
Nos faculta,
Com a sobriedade
Oculta
De um fruto a amadurecer
E da humanidade,
com habilidade,
Em o comer.
Não penso
No destino avarento
Desta sociedade
Que só quer acumular
Riqueza
E esquece a simplicidade
Da Natureza,
Que com alegria,
Não tece nem fia
E se veste de sumptuosidade.
Eu quero dar lições de lealdade,
Cantando a felicidade
Com as suaves cores do dia
E das líricas noites de alegria,
Com a inocência da criança,
Que na sua simplicidade,
Dá lições de esperança
À Humanidade.
E continuo a acreditar
Que o melhor da vida é aceitar
Viver como a Natureza
Que não anda à procura da certeza
Para acreditar
Num amanhã
De vida sã
E que a sensatez
É o que acreditamos, talvez,
Sem procurar
As razões dos mistérios,
Com os diferentes critérios,
Na intenção de os resolver de vez.
Prefiro a simplicidade do Camponês,
Que na sua pacatez,
Aprende mais que o doutor,
Nestas questões do Amor.
Modesto
Ideologias, filosofias...
Eu vou, devagarinho,
Com o meu pouco engenho,
Propagando a simplicidade:
Como a sensualidade
De uma flor
Que se abre
Ao pólen do amor;
E a beleza
Que a Natureza
Nos faculta,
Com a sobriedade
Oculta
De um fruto a amadurecer
E da humanidade,
com habilidade,
Em o comer.
Não penso
No destino avarento
Desta sociedade
Que só quer acumular
Riqueza
E esquece a simplicidade
Da Natureza,
Que com alegria,
Não tece nem fia
E se veste de sumptuosidade.
Eu quero dar lições de lealdade,
Cantando a felicidade
Com as suaves cores do dia
E das líricas noites de alegria,
Com a inocência da criança,
Que na sua simplicidade,
Dá lições de esperança
À Humanidade.
E continuo a acreditar
Que o melhor da vida é aceitar
Viver como a Natureza
Que não anda à procura da certeza
Para acreditar
Num amanhã
De vida sã
E que a sensatez
É o que acreditamos, talvez,
Sem procurar
As razões dos mistérios,
Com os diferentes critérios,
Na intenção de os resolver de vez.
Prefiro a simplicidade do Camponês,
Que na sua pacatez,
Aprende mais que o doutor,
Nestas questões do Amor.
Modesto
segunda-feira, 11 de julho de 2011
A FONTE
Surpreendente fio d'água
Que sai límpida da nascente!
Dá de beber à minha mágoa
E, ao vê-la, fico ausente!
Vejo nela a Transcendência,
Oásis de observação!
Nela vejo a existência
À procura da perfeição.
Conduz-me à beatitude
E deixa a minh'alma lavada:
- União íntima com Deus!
Liberta-me! Não me ilude.
Se a vida não vale nada:
- É poema envolto em véus!
Modesto
Que sai límpida da nascente!
Dá de beber à minha mágoa
E, ao vê-la, fico ausente!
Vejo nela a Transcendência,
Oásis de observação!
Nela vejo a existência
À procura da perfeição.
Conduz-me à beatitude
E deixa a minh'alma lavada:
- União íntima com Deus!
Liberta-me! Não me ilude.
Se a vida não vale nada:
- É poema envolto em véus!
Modesto
sexta-feira, 8 de julho de 2011
ESTRELA INSPIRADORA
Passo a passo vou andando
Com a estrela que me guia.
Peço-te, estou ansiando
Que alumies o meu dia.
Não sei porquê, andas distante!
Há muito tempo não te via.
Mas, hoje, com calor vibrante,
A vid'é quente, antes, fria!
Quero um viver mais constante
Que viva, que salte, que cante...
Que se traduz'em alegria!
Meus versos não dizem bastante,
Estrela! Andavas distante...
Vinhas de noite, não de dia!
Modesto
Com a estrela que me guia.
Peço-te, estou ansiando
Que alumies o meu dia.
Não sei porquê, andas distante!
Há muito tempo não te via.
Mas, hoje, com calor vibrante,
A vid'é quente, antes, fria!
Quero um viver mais constante
Que viva, que salte, que cante...
Que se traduz'em alegria!
Meus versos não dizem bastante,
Estrela! Andavas distante...
Vinhas de noite, não de dia!
Modesto
SÊ TRANSLÚCIDO
Abre a janela do preconceito,
Deita fora o que é amargura,
Esvazia o que tens no teu peito,
Renov' o coração qu'é pedra dura.
Rompe co'as madrugadas em vazio,
Rasga as cortinas que 'stão opacas,
Vai percorrer tod'o mundo com brio,
Dar as mãos às pessoas mais fracas.
Bem sabes o que vais lançar lá fora:
Não só a ilusão que foi embora,
Como a derrota que se fez capaz!
Mas guarda o amor no coração
Pra te doares e partir em missão:
Anunciar a leveza da paz!
Modesto
Deita fora o que é amargura,
Esvazia o que tens no teu peito,
Renov' o coração qu'é pedra dura.
Rompe co'as madrugadas em vazio,
Rasga as cortinas que 'stão opacas,
Vai percorrer tod'o mundo com brio,
Dar as mãos às pessoas mais fracas.
Bem sabes o que vais lançar lá fora:
Não só a ilusão que foi embora,
Como a derrota que se fez capaz!
Mas guarda o amor no coração
Pra te doares e partir em missão:
Anunciar a leveza da paz!
Modesto
segunda-feira, 4 de julho de 2011
ESTRADA DA VIDA
Quando o dia amanhece,
Vai surgindo esperança;
Logo qu'a vida começa,
Aparece a confiança.
Pela estrada da vida,
Vai surgindo o amor:
Bem longa é essa lida...
Rápido vem o sol-pôr!
Com o nascer da aurora,
Encontras um bom amigo;
À tarde vai-se embora,
Ficas sozinho contigo!
Aos poucos vais conquistando
O que t'é essencial;
A luta vai-te levando
À vida "sabor a sal"!
Certezas do amanhã?
A clareza vai falhando!
A existência é vã:
Outra vida vai 'sperando.
Logo, meu car'irmão,
Esta vida é passagem!
Não vivas na ilusão:
Faz com fé esta viagem!
Modesto
Vai surgindo esperança;
Logo qu'a vida começa,
Aparece a confiança.
Pela estrada da vida,
Vai surgindo o amor:
Bem longa é essa lida...
Rápido vem o sol-pôr!
Com o nascer da aurora,
Encontras um bom amigo;
À tarde vai-se embora,
Ficas sozinho contigo!
Aos poucos vais conquistando
O que t'é essencial;
A luta vai-te levando
À vida "sabor a sal"!
Certezas do amanhã?
A clareza vai falhando!
A existência é vã:
Outra vida vai 'sperando.
Logo, meu car'irmão,
Esta vida é passagem!
Não vivas na ilusão:
Faz com fé esta viagem!
Modesto
terça-feira, 28 de junho de 2011
ENCONTREI-TE, SEREIA!
És uma sereia, já te conhecia.
Encontrei-te quando menos esperava.
Estavas linda, na Rua d'Alegria,
E era à beira-mar qu'eu te procurava!
Teus olhos são como o fundo do mar,
Tão lindos eles são, tão grande tesouro!
O teu bom coração e o teu olhar
Têm mais valor que o valor do ouro!
Agora sei que és boa rapariga
E que sempre te mostraste minh'amiga,
Pois deixas-me contigo permanecer.
Nesta vida se cruzaram nossos mundos,
Junto ao mar a sondar os seus fundos,
Juntos ao luar até amanhecer.
Modesto
Encontrei-te quando menos esperava.
Estavas linda, na Rua d'Alegria,
E era à beira-mar qu'eu te procurava!
Teus olhos são como o fundo do mar,
Tão lindos eles são, tão grande tesouro!
O teu bom coração e o teu olhar
Têm mais valor que o valor do ouro!
Agora sei que és boa rapariga
E que sempre te mostraste minh'amiga,
Pois deixas-me contigo permanecer.
Nesta vida se cruzaram nossos mundos,
Junto ao mar a sondar os seus fundos,
Juntos ao luar até amanhecer.
Modesto
sábado, 25 de junho de 2011
7 FLORES PARA UMA VIDA
1 - SER VERDADEIRO
Não quero caminhos fáceis que me afastem de Deus.
Quero caminhar com o Espírito Santo, artífice da verdade de Deus.
2 - SER FORTE
Não quero ser pusilânime: Pelos belos caminhos floridos, também há espinhos
Mas são eles que suportam a minha fé com o Espírito de Fortaleza.
As dores completam o sofrimento de Cristo e a minha dor, unida à Cruz, salvará o mundo.
3 - SER CONSTANTE
Não quero dizer hoje "sim" e amanhã dizer"não"
Quero viver comprometido com o Calvário, até à manhã da Ressurreição e ser fiel, sem fissuras,
até ao dia do Pentecostes e permanecer firme na fé, até à Aurora do Reino.
4 - SER CORAJOSO
Não quero perder a coragem, mas manter uma luta tenaz em cada dia, decidido a fazer o que devo
fazer, estar onde devo estar, no lugar onde for mais preciso e útil ao meu próximo.
5 - SUPERAR-SE
Não quero ser alienado, mas viver no caminho da perfeição como nas Bem-aventuranças, não me
contentando com os mínimos.
6 - SER AGRADECIDO
Não quero só ter direitos mas também deveres.
Quero educar-me na exigência, agradecer a quem me ajuda, aos meus amigos e a Deus que me dá
tudo o que preciso para viver.
7 - TER ESPÍRITO DE POBREZA
Não quero ser mendigo! Quero lutar contra as situações de injustiça que dividem a humanidade
entre ricos e pobres. A Natureza produz alimento para todos! Não acumular mas distribuir
equitativamente. O «Pão nosso de cada dia» é o símbolo daquilo que é preciso para viver.
Não quero caminhos fáceis que me afastem de Deus.
Quero caminhar com o Espírito Santo, artífice da verdade de Deus.
2 - SER FORTE
Não quero ser pusilânime: Pelos belos caminhos floridos, também há espinhos
Mas são eles que suportam a minha fé com o Espírito de Fortaleza.
As dores completam o sofrimento de Cristo e a minha dor, unida à Cruz, salvará o mundo.
3 - SER CONSTANTE
Não quero dizer hoje "sim" e amanhã dizer"não"
Quero viver comprometido com o Calvário, até à manhã da Ressurreição e ser fiel, sem fissuras,
até ao dia do Pentecostes e permanecer firme na fé, até à Aurora do Reino.
4 - SER CORAJOSO
Não quero perder a coragem, mas manter uma luta tenaz em cada dia, decidido a fazer o que devo
fazer, estar onde devo estar, no lugar onde for mais preciso e útil ao meu próximo.
5 - SUPERAR-SE
Não quero ser alienado, mas viver no caminho da perfeição como nas Bem-aventuranças, não me
contentando com os mínimos.
6 - SER AGRADECIDO
Não quero só ter direitos mas também deveres.
Quero educar-me na exigência, agradecer a quem me ajuda, aos meus amigos e a Deus que me dá
tudo o que preciso para viver.
7 - TER ESPÍRITO DE POBREZA
Não quero ser mendigo! Quero lutar contra as situações de injustiça que dividem a humanidade
entre ricos e pobres. A Natureza produz alimento para todos! Não acumular mas distribuir
equitativamente. O «Pão nosso de cada dia» é o símbolo daquilo que é preciso para viver.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
DESEJOS
Todos os desejos nascem no teu íntimo.
Essa cadeia nunca tem fim: É a Vida!
Não consideres nenhum inútil:
Algum dia eles se cumprirão.
Os desejos são sementes à espera da Estação,
Para germinar numa floresta viva:
Aprecia cada um no teu coração,
Um dia, eles a Deus te levarão,
Pois a Verdade está no teu coração!
Modesto
Essa cadeia nunca tem fim: É a Vida!
Não consideres nenhum inútil:
Algum dia eles se cumprirão.
Os desejos são sementes à espera da Estação,
Para germinar numa floresta viva:
Aprecia cada um no teu coração,
Um dia, eles a Deus te levarão,
Pois a Verdade está no teu coração!
Modesto
ORAÇÃO DA NOITE
Dá-nos, Deus, a Tua bênção,
Antes de irmos dormir,
Aos que amo dá-lhes pão,
Bom descanso, bom porvir.
À família e irmãos,
Te rogo, dá alimento,
Acolhe nas Tuas mãos,
Com saúde e alento.
Aos triste, dá Teu consolo,
Aos enfermos dá remédio,
Aos famintos dá um bolo
Aos órfãos, dá-lhes um prédio.
Bem digamos ao Senhor,
Por tanto dons recebidos!
Guardai-nos no Voss'Amor,
Pra no céu ser acolhidos.
Modesto
Antes de irmos dormir,
Aos que amo dá-lhes pão,
Bom descanso, bom porvir.
À família e irmãos,
Te rogo, dá alimento,
Acolhe nas Tuas mãos,
Com saúde e alento.
Aos triste, dá Teu consolo,
Aos enfermos dá remédio,
Aos famintos dá um bolo
Aos órfãos, dá-lhes um prédio.
Bem digamos ao Senhor,
Por tanto dons recebidos!
Guardai-nos no Voss'Amor,
Pra no céu ser acolhidos.
Modesto
terça-feira, 21 de junho de 2011
UM DIA PARTIREI
Quando eu morrer,
Abre a janela e canta,
Veste-te de alegria e dança
E não contes a ninguém
Porque eu vou pró Além
Mas fica um pouco de mim, àquem,
Num pedaço de ti
E dos filhos também.
Não me chores!
Eu não me entristeço!
Já tive tudo o que mereço
Na vida que bem conheço
E no caminho em que padeço,
Já paguei o justo preço!
Deixa entrar um pouco de ar fresco
E um pedaço do Céu
- O único que conheço
E sei
Que esta é a nossa lei.
Não me chames que eu sei
Que, de lá, nada te direi,
Mas, no Amor,
Sempre contigo estarei.
Modesto
Abre a janela e canta,
Veste-te de alegria e dança
E não contes a ninguém
Porque eu vou pró Além
Mas fica um pouco de mim, àquem,
Num pedaço de ti
E dos filhos também.
Não me chores!
Eu não me entristeço!
Já tive tudo o que mereço
Na vida que bem conheço
E no caminho em que padeço,
Já paguei o justo preço!
Deixa entrar um pouco de ar fresco
E um pedaço do Céu
- O único que conheço
E sei
Que esta é a nossa lei.
Não me chames que eu sei
Que, de lá, nada te direi,
Mas, no Amor,
Sempre contigo estarei.
Modesto
ASPIRAÇÃO
Flores, campos, pássaros a cantar
Ao Criador da terra e do mar!
Raios de sol e noites de luar...
E eu fico contente só de pensar:
Como seria feliz a voar
Por cima das nuvens a passear,
Ouvir os Anjos trombetas tocar,
Espalhando música pelo ar...
E numa alta serra eu pousar,
Fazer lá uma tenda pra morar,
Ao Criador bem dizer e louvar,
Eternamente dessa paz gozar,
Como criança a viver voltar!
Modesto
Ao Criador da terra e do mar!
Raios de sol e noites de luar...
E eu fico contente só de pensar:
Como seria feliz a voar
Por cima das nuvens a passear,
Ouvir os Anjos trombetas tocar,
Espalhando música pelo ar...
E numa alta serra eu pousar,
Fazer lá uma tenda pra morar,
Ao Criador bem dizer e louvar,
Eternamente dessa paz gozar,
Como criança a viver voltar!
Modesto
sexta-feira, 17 de junho de 2011
O QUE MAIS ENCANTA
É ter esperança no amanhã,
Saber que depois da noite vem o dia,
Viver intensamente as emoções
E saltar de alegria.
Viver uma vida sã,
Apreciar o nascer do sol
E gostar de todas as Estações.
Ter por toda a Natureza
Muito amor.
Vencer a tristeza
E confiar na voz interior.
Estimular a criatividade
E pular de felicidade!
É ser positivo
E rir com franqueza,
Ser sincero e assertivo,
Sendo humilde, com a certeza
Que, assim, se é mais sensitivo!
É ter motivações
Para respirar a brisa do mar,
Ouvir o suave cantar das fontes,
Ver as nuvens a chorar,
Saciar os famintos corações
E buscar novos horizontes!
É valorizar os êxitos adquiridos
Mas entender que há limites.
Viver apaixonado pela vida
E colocar nela energia positiva,
Quando os sonhos são perdidos!
É arrepender-se dos momentos infelizes,
Mostrando não ter sido carinhoso,
Esquecendo o amor nos deslizes,
Pedindo perdão a Deus Misericordioso!
Modesto
Saber que depois da noite vem o dia,
Viver intensamente as emoções
E saltar de alegria.
Viver uma vida sã,
Apreciar o nascer do sol
E gostar de todas as Estações.
Ter por toda a Natureza
Muito amor.
Vencer a tristeza
E confiar na voz interior.
Estimular a criatividade
E pular de felicidade!
É ser positivo
E rir com franqueza,
Ser sincero e assertivo,
Sendo humilde, com a certeza
Que, assim, se é mais sensitivo!
É ter motivações
Para respirar a brisa do mar,
Ouvir o suave cantar das fontes,
Ver as nuvens a chorar,
Saciar os famintos corações
E buscar novos horizontes!
É valorizar os êxitos adquiridos
Mas entender que há limites.
Viver apaixonado pela vida
E colocar nela energia positiva,
Quando os sonhos são perdidos!
É arrepender-se dos momentos infelizes,
Mostrando não ter sido carinhoso,
Esquecendo o amor nos deslizes,
Pedindo perdão a Deus Misericordioso!
Modesto
PRAZER AO AR LIVRE
Passear entre os bosque de pinheiros,
Nas lindíssimas colinas engastados,
Brincar nos esconderijos de salgueiros,
Pelas margens do Douro espalhados,
Apreciar os coloridos rebanhos
E vastas manadas de bois pachorrentos...
Ou ir às praias fluviais - ricos banhos! -
Em dias claros e isentos de ventos...
De manhã, pelos campos ir passear,
Maravilhar-se com flores multicor...
À tarde, as escarpas ir escalar,
Embebedar-se do rubor do sol-pôr,
Vales estreitos de colinas cercados,
Ladeiras rochosas com águias nos cumes...
São lugares para se sentir exaltados
Com incursões à Terra e aos costumes!
Modesto
Nas lindíssimas colinas engastados,
Brincar nos esconderijos de salgueiros,
Pelas margens do Douro espalhados,
Apreciar os coloridos rebanhos
E vastas manadas de bois pachorrentos...
Ou ir às praias fluviais - ricos banhos! -
Em dias claros e isentos de ventos...
De manhã, pelos campos ir passear,
Maravilhar-se com flores multicor...
À tarde, as escarpas ir escalar,
Embebedar-se do rubor do sol-pôr,
Vales estreitos de colinas cercados,
Ladeiras rochosas com águias nos cumes...
São lugares para se sentir exaltados
Com incursões à Terra e aos costumes!
Modesto
quinta-feira, 26 de maio de 2011
ALEGRIA
O pecado e a melancolia
Estejam bem longe das nossas casas.
É necessária a alegria,
Que ela venha a nós e nos dê asas!
Voemos com ‘spírito d’alegria
Pelo mundo e façamos o bem.
Levemos aos povos a harmonia,
A esperança, o amor também.
Como raio de sol é o amor,
Uma chama que brilha, que nos queima:
- Garantia contra as tentações.
Alegria é dada p’lo Senhor.
Quem é alegre não se cansa: Teima!
- Transmite-a a todas as nações.
Modesto
Estejam bem longe das nossas casas.
É necessária a alegria,
Que ela venha a nós e nos dê asas!
Voemos com ‘spírito d’alegria
Pelo mundo e façamos o bem.
Levemos aos povos a harmonia,
A esperança, o amor também.
Como raio de sol é o amor,
Uma chama que brilha, que nos queima:
- Garantia contra as tentações.
Alegria é dada p’lo Senhor.
Quem é alegre não se cansa: Teima!
- Transmite-a a todas as nações.
Modesto
terça-feira, 24 de maio de 2011
PRECISO DE ALGUÉM
Preciso de alguém
Que me veja como eu sou,
Que me ouça com paciência
Quando a minha já acabou.
E, mesmo que não compreenda,
Respeite a minha essência
Donde tudo derivou
Com a minha insuficiência
E... me leve a ter emenda.
Preciso de alguém
Que respeite os meus sentimentos,
Que queira estar a meu lado
Naqueles dia mais cinzentos,
Mesmo sem ser convidado
E que me diga a verdade,
Mesmo que eu não a queira ouvir
E sinta dificuldade
Em aceitá-la e dela rir...
Mantenha sempre a amizade.
Preciso de alguém
Que teime em ser leal
Mesmo que eu fique sem dinheiro
E que não me leve a mal
Se eu insistir ser verdadeiro
E receba com gratidão
A minha mão de amigo,
Que seja bom de coração
Quando, com minha mão estendida,
Eu lhe pedir abrigo,
Aceite a minha oração
Para o ajudar na vida.
Preciso de alguém
Que seja condutor de fidelidade
e que, no meio da tempestade,
Grite bem alto comigo:
- «Vamos em frente, amigo!»
E, com verdadeira amizade,
Me faça ver a estrela
Que anuncia a nova aurora
Duma vida mais justa e bela,
Sem querer que eu vá embora.
Modesto
Que me veja como eu sou,
Que me ouça com paciência
Quando a minha já acabou.
E, mesmo que não compreenda,
Respeite a minha essência
Donde tudo derivou
Com a minha insuficiência
E... me leve a ter emenda.
Preciso de alguém
Que respeite os meus sentimentos,
Que queira estar a meu lado
Naqueles dia mais cinzentos,
Mesmo sem ser convidado
E que me diga a verdade,
Mesmo que eu não a queira ouvir
E sinta dificuldade
Em aceitá-la e dela rir...
Mantenha sempre a amizade.
Preciso de alguém
Que teime em ser leal
Mesmo que eu fique sem dinheiro
E que não me leve a mal
Se eu insistir ser verdadeiro
E receba com gratidão
A minha mão de amigo,
Que seja bom de coração
Quando, com minha mão estendida,
Eu lhe pedir abrigo,
Aceite a minha oração
Para o ajudar na vida.
Preciso de alguém
Que seja condutor de fidelidade
e que, no meio da tempestade,
Grite bem alto comigo:
- «Vamos em frente, amigo!»
E, com verdadeira amizade,
Me faça ver a estrela
Que anuncia a nova aurora
Duma vida mais justa e bela,
Sem querer que eu vá embora.
Modesto
domingo, 22 de maio de 2011
DERROTA
Eu entrei na Primavera
Cheio de bons sentimentos,
Belos como a vida era
Repleta de elementos.
Floresceu a natureza,
Expandi meus pensamentos...
Tentei viver na pureza:
Esforço de vis tormentos!
Teses boas escutei,
Propósitos formulei:
Quis dar sentido à vida!
Ela veio de repente,
Cortou-me as asas rente...
Deixou-m'a alma despida!
Modesto
Cheio de bons sentimentos,
Belos como a vida era
Repleta de elementos.
Floresceu a natureza,
Expandi meus pensamentos...
Tentei viver na pureza:
Esforço de vis tormentos!
Teses boas escutei,
Propósitos formulei:
Quis dar sentido à vida!
Ela veio de repente,
Cortou-me as asas rente...
Deixou-m'a alma despida!
Modesto
sábado, 21 de maio de 2011
A MINHA NETINHA
Minha Neta Mariana
Também filha de Maria
E bisneta da Mãe Ana...
És minha meiga alegria!
Tu nasceste da Susana,
Bela como flor-de-lis...
És doçura, Mariana,
Terna com'o Pai Luís.
Eu contemplo a beleza
Que te deu a Natureza:
- Notável continuidade!
Tens vozinha divinal,
Como Anjos no Natal:
- Trazes paz, felicidade!
Modesto
Também filha de Maria
E bisneta da Mãe Ana...
És minha meiga alegria!
Tu nasceste da Susana,
Bela como flor-de-lis...
És doçura, Mariana,
Terna com'o Pai Luís.
Eu contemplo a beleza
Que te deu a Natureza:
- Notável continuidade!
Tens vozinha divinal,
Como Anjos no Natal:
- Trazes paz, felicidade!
Modesto
segunda-feira, 16 de maio de 2011
O ENCONTRO
Faz parte do relacionamento,
Objectiva lapidação do SER
Com os abraços de contentamento...
Por momentos, esquece-se o TER.
Reflecte-se corrente positiva,
É terapêutica pró "stressamento",
Unem-se sentimentos, vida viva,
Matam-se saudades do nosso tempo.
Vêm as palavras fundamentais:
Da nossa realidade e certeza,
Da felicidade e d'alegria...
Trocam-se brindes que são dons reais:
É-se um jardim a doar beleza,
Uma flor a espalhar a magia.
Modesto
Objectiva lapidação do SER
Com os abraços de contentamento...
Por momentos, esquece-se o TER.
Reflecte-se corrente positiva,
É terapêutica pró "stressamento",
Unem-se sentimentos, vida viva,
Matam-se saudades do nosso tempo.
Vêm as palavras fundamentais:
Da nossa realidade e certeza,
Da felicidade e d'alegria...
Trocam-se brindes que são dons reais:
É-se um jardim a doar beleza,
Uma flor a espalhar a magia.
Modesto
sábado, 14 de maio de 2011
DIA DOS NAMORADOS
Meu coração aos pedaços
Recolhe a luz do luar:
Sou o Romeu, nos seus traços,
Eu só quero namorar.
Aproveito este dia
Para o amor expandir:
Quero levar a alegria
Ao amor que já ´stá a rir.
Vou fazer-lh'a serenata
Com músicas de magia
Debaixo das colunatas.
Vou cantar uma canção
Com ternura e poesia,
Vou dar-lhe meu coração.
Modesto
Recolhe a luz do luar:
Sou o Romeu, nos seus traços,
Eu só quero namorar.
Aproveito este dia
Para o amor expandir:
Quero levar a alegria
Ao amor que já ´stá a rir.
Vou fazer-lh'a serenata
Com músicas de magia
Debaixo das colunatas.
Vou cantar uma canção
Com ternura e poesia,
Vou dar-lhe meu coração.
Modesto
quarta-feira, 4 de maio de 2011
EIS-ME AQUI, MÃE
Mãe, eis-me aqui
Novamente ao pé de ti!
Já andei um bom bocado do caminho!
Passei dias e noites fora do ninho:
Dias de alvoradas luminosas,
De manhãs de primavera,
De tardes de arrebol!
Dias brilhantes... Oh! Quem me dera
Ver novamente aquele sol!
Foram dias de luz, de claridade...
Dias alegres ao sol nascente,
Com meios-dias de mocidade
E tardes de amor ardente!
Dias risonhos
Com suave canto dos passarinhos,
Dias de sonhos
A cheirar a rosmaninho!
Passei noites tristes, saudosas,
Noites de lutas, incertezas,
Tremendas, tenebrosas,
De volúpias e fraquezas!
Noites escuras e sem ninguém:
Parecia que tudo de mim fugia!
Não ouvi a tua voz, Mãe!
E assim... aflito, medroso: Não via ninguém...
Parece que tudo de mim ria!
Voltei! E que alegria no coração!
Não sei exprimir tão grande consolação.
Mãe, mil vezes grande, bela, honrosa,
Como és boa, generosa!
Eis-me aqui
Novamente ao pé de ti!
Hoje, aqui...
Queria ficar ao pé de ti.
Mas... Não posso parar!
A vida continua
E há muito para andar
E eu vou continuar...
Mãe, se me vires triste na rua,
Vem-me auxiliar:
Segura minha mão quando eu voltar.
Modesto
Novamente ao pé de ti!
Já andei um bom bocado do caminho!
Passei dias e noites fora do ninho:
Dias de alvoradas luminosas,
De manhãs de primavera,
De tardes de arrebol!
Dias brilhantes... Oh! Quem me dera
Ver novamente aquele sol!
Foram dias de luz, de claridade...
Dias alegres ao sol nascente,
Com meios-dias de mocidade
E tardes de amor ardente!
Dias risonhos
Com suave canto dos passarinhos,
Dias de sonhos
A cheirar a rosmaninho!
Passei noites tristes, saudosas,
Noites de lutas, incertezas,
Tremendas, tenebrosas,
De volúpias e fraquezas!
Noites escuras e sem ninguém:
Parecia que tudo de mim fugia!
Não ouvi a tua voz, Mãe!
E assim... aflito, medroso: Não via ninguém...
Parece que tudo de mim ria!
Voltei! E que alegria no coração!
Não sei exprimir tão grande consolação.
Mãe, mil vezes grande, bela, honrosa,
Como és boa, generosa!
Eis-me aqui
Novamente ao pé de ti!
Hoje, aqui...
Queria ficar ao pé de ti.
Mas... Não posso parar!
A vida continua
E há muito para andar
E eu vou continuar...
Mãe, se me vires triste na rua,
Vem-me auxiliar:
Segura minha mão quando eu voltar.
Modesto
sábado, 30 de abril de 2011
AMOR DE MÃE
Eras a rosa, tua ausência, espinho!
Eu tantas vezes te feri e fiz chorar…
É do teu amor, Mãe, qu’hoje quero falar,
Já que foste tu que m’abriste o caminho.
Hoje sinto a tua voz, com’em criança,
Recordo o teu sorriso e palavra amiga:
Tu és o modelo força que me obriga
A manter com o mundo uma aliança.
A tua voz permanece mesmo ainda
Quando, perdido, me vejo a naufragar
E a triste saudade faz de mim ninguém…
Nos outros reconheço tu’imagem linda,
Entrego-me ao amor que tinhas pra dar.
Porque me deixaste tão cedo, minha Mãe?!
Modesto
sexta-feira, 29 de abril de 2011
ALMA GÉMEA (pró dia da mãe)
Tu és a estrela que me guia
P'la vida a cada segundo
E me conduzes neste mundo:
És a luz do meu dia-a-dia.
És a bela flor num jardim,
Um jardim de rosas fecundo!
És tu que me guias no mundo
E te preocupas por mim!
Tu tens um grande coração,
Abarcas toda a minha vida...
Do meu viver és a razão!
Em tudo tu és sup'rior!
De manhã, de rosa vestida...
À noite, és tudo, Amor!
Modesto
P'la vida a cada segundo
E me conduzes neste mundo:
És a luz do meu dia-a-dia.
És a bela flor num jardim,
Um jardim de rosas fecundo!
És tu que me guias no mundo
E te preocupas por mim!
Tu tens um grande coração,
Abarcas toda a minha vida...
Do meu viver és a razão!
Em tudo tu és sup'rior!
De manhã, de rosa vestida...
À noite, és tudo, Amor!
Modesto
terça-feira, 26 de abril de 2011
Fado
Cala-se a guitarra e eu canto.
Queda-se o violão pensativo.
Ninguém consegue conter o meu pranto,
Instrumental tristeza sem motivo.
O fado é nosso, por ele vivo,
Eleva-nos ao céu com seu encanto.
Seu potencial interpretativo,
Sai da nossa voz, amámo-lo tanto!
Já ninguém cala esta nostalgia,
Nem se lhe pode negar a saudade,
Quer tenha muita ou pouca idade.
Cantado com fé, ele é a magia!
Uma canção d’amor sem igual:
Sentido do viver em Portugal.
Modesto
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