Vai surgindo o dia com luz tamanha
Em claridade, empurrando a bruma
Que cobria os vales e a montanha...
Já não se avista estrela alguma.
Vai fugindo a noite com o seu manto,
Deixando abrir as flores sonolentas.
Os pássaros vão afinando seu canto.
As gotas d'orvalho ficam tremulentas.
A lua, num gesto d'orgulhoso brio,
Cede lugar ao sol que vai nascer
E repelir o arrepiante frio.
O mundo acorda, a vida recomeça.
Eu deixo a poesia acontecer,
Neste belo amanhecer com promessa.
Modesto
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
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