Água da chuva a cair,
Quem me dera poder sentir
Teus orvalhos em minh'alma;
E em mim, poder conter-te,
Como arco-íris beber-te,
Em doce harmonia e calma.
Chuva que regas com verde
A esp'rança da minha sede
Na terra que me dá pão;
Água, meu puro alimento,
Essência do meu fermento,
Sangue do meu coração.
Não deixes de cair, não!
Sem ti, os homens serão
Infelizes, desgraçados;
Contigo quero sorrir...
Deitar-me, ficar, partir,
Beber teus olhos molhados.
Modesto