Era uma vez uma criança esperta
Que foi de pequenino ao catecismo;
Aprendeu a doutrina e eu penso e cismo
Ninguém ainda a soube assim tão certa
Cresceu. E, um dia, do seu lar deserta:
Lá foi de abismo caindo em abismo;
Calcou aos pés a graça do baptismo...
Da alma, a satanás, fez triste oferta.
Já velho, enfim, chegou à extrema hora:
E tem na alma a noite sem aurora,
Seu coração quer paz e não a alcança...
Mas... eis que chega o bom Reitor velhinho:
Levanta a mão em bênção com carinho,
- E o pobre velho volta a ser criança!
Modesto