Águas cantantes, leves, cristalinas,
Fertilizando veigas e pomares;
Cravos e rosas, lírios e boninas,
Recreando os olhos, perfumando os ares;
Moças esbeltas, ágeis e rabinas
A sonhar alto junto dos teares;
Boizinhos mansos a lavrar campinas
E andorinhas no azul, voando aos pares;
Alegres romarias todo o ano;
Famílias numerosas; povo lhano,
Contente ao ver na mesa pão e vinho;
Ermidas pelos montes; mãos em prece,
Mais fervorosas quando a noite desce:
- Oásis de encantos, meu formoso ninho!
Modesto
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