sábado, 16 de setembro de 2023

A MINHA ALDEIA

Naquela verde aldeia onde nasci,
Havia a paz celeste e camponesa,
As aves tinham lá a sua mesa,
E cercado de música cresci. 

Era um regalo ouvir, cada manhã,
Esse clarim de galo despertado...
E dava gosto ver tão sossegado
Um rebanho com túnicas de lã.

Minhas manhãs de primavera airosas
E minhas noites de verão calmosas,
Onde brincava com irmãos e primos.

Ouvia histórias lindas, à lareira,
Da minha avó, com alma de primeira,
Saídas com amor dos lábios finos.

Modesto

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