Vai, peregrino do caminho santo,
Faz da tua alma lâmpada de cego,
Iluminando fundo sobre pego,
As invisíveis emoções do pranto.
Ei-lo, do Amor o Cálice sacrossanto!
Bebe-o feliz, nas tuas mãos o entrego...
És o filho leal, que eu não renego,
Que defendo nas dobras do meu manto.
Assim ao poeta a Natureza fala!
Enquanto se estremece ao escutá-la,
Transfigurado das emoções se vai rir...
Sorrindo aos céus que se vão desvendando,
Ao mundo que se vai multiplicando,
Ás Portas de Ouro que se vão abrir!
Modesto
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