Escuta, Menina, como as aragens
Trazem do arvoredo à fresca romaria;
Como este sol é rubro de alegria,
Que tons de azul nas límpidas paisagens!
Pois bebe este ar e goza estas viagens
Das brancas asas, sente esta harmonia
Da Natureza e deste alegre dia
Que resplandece e se ri nas ervagens!
Deixa, lá fora, estrangular-se o mundo...
Encara o céu e vê este fecundo
Chão que produz e onde germinam as flores.
Dá, Menina, o braço à Primavera
E numa doce música sincera
Canta a balada eterna dos amores!,,,
Modesto
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