terça-feira, 22 de julho de 2025

COMO UM SONETO

Do som, da luz entre joviais duetos,
Como uma chusma alada de gaivotas,
Vindas das largas lonjuras remotas,
Batem as asas a todos os sonetos.

Vão por estradas, por difíceis rotas,
Quatorze versos, entre dois quartetos
E duas belas e luzidias frotas
Rijas, seguras, de mais dois tercetos.

Com a brunida lâmina da lima,
Vão céus radiosos, horizontes acima,
Pelas paisagens límpidas, gentis.

Ao atravessar o campo das quimeras,
Aberto ao sol das flóridas primaveras,
Todo estrelado de áureos colibris.

Modesto

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