sexta-feira, 8 de setembro de 2023

VOLTA DEPRESSA, MÃE

 Fugiste-me, deixando-me quebranto.
Se soubesses quanto eu te amava,
voltarias depressa à terra brava,
A cobrir-me de novo com teu manto!

Agora vivo triste e já não canto
Porque não ouço a voz que me alentava,
Nem sinto a mão bendita que enxugava
Da minha vida o copioso pranto.

Meu pobre coração só por ti chama,
Só a ti quer e só por ti se inflama
E diz que como tu não há ninguém.

Oh, não me deixes para sempre triste!
Vem tão depressa como me fugiste
Ó boa amiga, ó santa e doce mãe!

Modesto

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