Fugiste-me, deixando-me quebranto.
Se soubesses quanto eu te amava,
voltarias depressa à terra brava,
A cobrir-me de novo com teu manto!
Agora vivo triste e já não canto
Porque não ouço a voz que me alentava,
Nem sinto a mão bendita que enxugava
Da minha vida o copioso pranto.
Meu pobre coração só por ti chama,
Só a ti quer e só por ti se inflama
E diz que como tu não há ninguém.
Oh, não me deixes para sempre triste!
Vem tão depressa como me fugiste
Ó boa amiga, ó santa e doce mãe!
Modesto
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