segunda-feira, 25 de outubro de 2021

ÁGUA DA CHUVA

 Água da chuva a cair,
Quem me dera poder sentir
Teus orvalhos em minh'alma;
E em mim, poder conter-te,
Como arco-íris beber-te,
Em doce harmonia e calma.

Chuva que regas com verde
A esp'rança da minha sede
Na terra que me dá pão;
Água, meu puro alimento,
Essência do meu fermento,
Sangue do meu coração.

Não deixes de cair, não!
Sem ti, os homens serão
Infelizes, desgraçados;
Contigo quero sorrir...
Deitar-me, ficar, partir,
Beber teus olhos molhados.

Modesto

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Dentre um cortejo de harpas e alaúdes, Ó Arcanjo sereno, Arcanjo níveo, Baixas-Te à terra, ao mundanal convívio... Pois que a terra Te ajude...