Eu tinha um campo e uma fonte,
Um jardim e um ninho de perdiz...
Era criança! Queres que te conte?
Naquele ambiente, fui feliz!
Amei a Natureza como quis:
Lavava-me nas águas da fonte,
Brincava com os filhos da perdiz,
Enquant' o rebanho passav' a ponte...
A fonte? Aind' a vejo: Resiste!
Inda fala, entendo o que me diz!
Tem uma história muito triste:
Ficou abandonada: Grande mágoa!
Ninguém vê o brilho do fio d'água...
Chor' a fonte, onde eu fui feliz!
Modesto
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ANJO DA PAZ
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De alma doce, triste e palpitante... Que guitarras soluçam solitárias Pelas montanhas ingremes, visionárias E com sonho secreto e fascinant...
Ai, Modesto, como eu brincava e era feliz com duas perdizes que criamos em casa depois de as encontrarmos perdidas na estrada!!! Recuperaram vida num bercinho de algodão em rama, por cima de um aquecedor!!! Eram irmãos, macho e fêmea e eram alimentados, nos primeiros tempos com gafanhotos que apanhavamos nos campos de erva, ou no monte. Era MAIO!!!
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