Abre a janela do preconceito,
Deita fora o que é amargura,
Esvazia o que tens no teu peito,
Renov' o coração qu'é pedra dura.
Rompe co'as madrugadas em vazio,
Rasga as cortinas que 'stão opacas,
Vai percorrer tod'o mundo com brio,
Dar as mãos às pessoas mais fracas.
Bem sabes o que vais lançar lá fora:
Não só a ilusão que foi embora,
Como a derrota que se fez capaz!
Mas guarda o amor no coração
Pra te doares e partir em missão:
Anunciar a leveza da paz!
Modesto
sexta-feira, 8 de julho de 2011
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