Nem tudo é o que parece,
Nem sempre se é igual.
Quando em sonho s'adormece,
Há poema fenomenal.
Há imagens e semelhanças
Que são difíceis decifrar...
Depois vêm as mudanças
Que é preciso trabalhar.
Nem tud' o que gosto e faço
É igual ao que sou por dentro.
Para fugir ao embaraço,
Pego no papel e invento.
Fugir não é minha essência.
A aparência engana...
Pois gosto mais da transparência
Do qu' escrever coisa insana.
Se pensam que não sou normal,
Temos um ponto em comum:
Ninguém gosta de fazer mal
À imagem de cada um.
Modesto
sábado, 23 de julho de 2011
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