Vamos os dois plos montes,
À procura dum tesouro,
Ver searas, trigo louro,
Sentir frescura nas fontes.
Eu correrei quanto valho,
Limparás o meu suor...
Dou-te um beijo d'amor
E, em ternura, t'agasalho.
À tarde, ao sol poente,
Ao ver a noss'união,
Há-de sorrir tod'a gente!
E, ao crepúsculo, brilha
O amar com devoção:
A fecunda maravilha!
Modesto
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OUTUBRO
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Lindo poema, que, nem por ser bucólico, perde a beleza do sentimento do seu autor!
ResponderEliminarParabéns, amigo, e não desfaleça, que a caminhada é longa, mas, um dia, há-de atingir o topo da montanha e, aí, sim, soltará hinos de alegria!!!