quinta-feira, 24 de novembro de 2011

DESABROCHAR DO AMOR

Foste tu, minha princesa,
A abrir meu coração:
Mantiveste sempr'acesa
A magia da paixão.

Apanhou-m'o tu olhar,
No começo d'adol'scência,
Teu sorris'a dominar
Toda a minh'inocência.

Foste boa inspiração
Dum poema ao luar,
Dizia-t'ao coração:
'Com'é bonito amar!'

Nasceu nossa relação
Pela lua embalada.
Entreguei-t'o coração,
Minha maviosa amada.

S'um dia a chama s'apaga,
Com gota que cai da flor,
Nem com o tempo acaba
O meu eterno amor.

Modesto

1 comentário:

  1. É uma homenagem, justa, ao poeta que hoje teve a apresentação pública do seu 3º livro de Poesia! Este poema podia, com muito mérito, fazer parte de Poemas de Amor e Sensualidade que tive o privilégio de começar a ler, dias antes da apresentação! Nele, é evidente, a escalada do autor, num projeto de sensualidade poética, com que se identifica, e que transcende as permissividades aleatórias de uma sociedade desiquilibrada e em decadência!!! Vale a pena ler!!!

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