Eu quero doar a vida,
Estou morrendo de amor,
A morte é despedida
Do sofrimento, da dor.
Vivi num sonho ferido,
Dele me quero curar.
Não gosto d'andar perdido,
Procuro-me encontrar.
Vivo dentro dum navio,
Sei que não vai naufragar.
Sorrindo tiro do frio
Os que caíram ao mar.
Tudo depende de mim,
Sei isto desd'o começo:
Velhinhos chegam ao fim,
Dou-lhes amor, nada peço.
Pobres, porque chorais?
Vede: A vid'é feliz!
Por pouco que vós tenhais,
Dar-me a vós sempre quis.
Modesto
sábado, 17 de março de 2012
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