sábado, 17 de março de 2012
POEMA PSEUDO SATÍRICO
Perco-me dentro do tempo,
Meus versos deixo viajar.
Com eles, a poucos contento...
Mas eu gosto de versejar.
Sei bem e vou reconhecendo
Que muitos caem no deserto...
'Inda há gente que vai lendo,
Mas seu futuro é incerto.
Não canto amor esfarrapado
Nem desejos indefinidos.
Meus versos falam do sagrado...
Não vão com alguns indivíduos!
Há poetas na nossa praça
Com óptima prosa poética
Sem rima, métrica... com graça!
Mas muitos não têm estética.
Poesia é uma arte
E ninguém faz arte sem regra.
Se a regra fica de parte,
No poema não se integra!
Será que perdid'andarei
Sem ser desta sociedade...
Hoje em dia, eu bem o sei:
O que conta é liberdade!
Mas a liberdade não é
Fazer tudo o que se quer:
Libertinagem também é
Vida sem esforço qualquer!
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
AO RITMO MONÓTOMO DA MÓ
Pôs-se o sol. Já a Ísis, vestida De luz plena, estes montes prateia. E a ribeira que de água vai cheia, A embalar-me, abstrai-me da vida. P...
-
Contigo, meu Senhor, a minha vida Tem um pouco de luz celestial, Contigo, os meus espinhos da partida São rosas perfumadas no final. Contig...
-
A Ti venho, Senhor, esperançado Em receber a Tua doce calma: Tenho o meu roseiral todo mudado Neste espinheiro que me fere a alma. Aceita, ...
-
Partida em noite de Janeiro frio Gelou-me o coração, gelou-me todo. "Novos Lírios de Maio" - último apodo Da nossa lira, mortos n...
Sem comentários:
Enviar um comentário