sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

TERRA SOALHEIRA


















Tardinha. À débil luz do sol que declina
E s' esconde por traz das montanhas distantes,
Só Montedeiras resplende e s' ilumina
De estranhos e imprevistos cambiantes.

E, p'la encosta indolente e divina,
De Sande ao Facho, com luzes cintilantes,
Até ond' a bela Penhalonga termina...
Tudo são fulgores belos e inflamantes.

E, pelas colinas cobertinhas de flores,
Bem colorido, à luz do luar sem cores,
Nasce um crepúsculo belo que s' expande.

Ténue, meiga, inefável, subtil cor,
Como que me prende à terra, ao amor,
Em sedução sem fim, nesta Terra qu' é Sande!

Modesto

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