quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

NOITE QUE NÃO AMANHECE
















Enigmático silêncio!  Nele existe
Uma luz momentânea que não dorme!
É a noite irreal, cega, disforme...
Que a torna mais amarga e mais triste!

Fantástico silêncio furibundo!
Acende-se aos meus olhos como velas,
Apenas se ilumina p'las estrelas
Ou luz das cidades pálidas do mundo!

Lá fora, vejo negro frio caído
E vento a soprar contra as muralhas
Do Castelo - silêncio envelhecido!

O que se perdeu da noite, 'stá perdido!
Tudo dependurado nas cordoalhas
Que lembra um fantasma adormecido!

Modesto

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Dentre um cortejo de harpas e alaúdes, Ó Arcanjo sereno, Arcanjo níveo, Baixas-Te à terra, ao mundanal convívio... Pois que a terra Te ajude...