domingo, 23 de fevereiro de 2014

CIDADES SILENCIOSAS














Esplêndido silêncio! Nele existe
Tristeza momentânea: Tudo dorme!
É uma noite irreal e disforme...
Tudo é pungente, amargo e triste!

Sinistro silêncio! 'Stá moribundo!
Únicos reflexos são os das estrelas
A alumiar as sinistras vielas
Das nossas cidades doentes do mundo!

Prédios caindo de apodrecidos,
O vento a soprar contra as muralhas...
Recordam silêncios envelhecidos!

Canteiros de flores? Já estão perdidos!
E há pobres à procura de migalhas...
Valores citadinos? - Desapar'cidos!

Modesto

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Dentre um cortejo de harpas e alaúdes, Ó Arcanjo sereno, Arcanjo níveo, Baixas-Te à terra, ao mundanal convívio... Pois que a terra Te ajude...