sexta-feira, 22 de novembro de 2013
É MANHÃ!
As estrelas desapareceram,
O frio aperta,
Os pássaros já perceberam,
O galo deu o alerta...
Amanhece!
O sol desponta,
Apaga os rastos da madrugada,
Enxuga o orvalho da verde relva.
A infância volta a ser lembrada!
Com o cheiro da erva molhada
E aquelas recordações
Em que tudo passava por renovações,
Descobriam-se novas formas de prazer,
De sentimentos, de sonhos e de lazer...
Porque havia liberdade
De ser e ter propriedade
Do novo dia
Que reluzia,
Prenúncio de nova alegria
Que espalhava a aurora,
Sem pressa de ir embora
E se escondia no horizonte...
O sol já bebe na fonte!
E nós, felizes e descansados,
Agradecíamos os sonhos sonhados
E o ter fugido o breu
Cada um sabendo que sobreviveu!
Modesto
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