quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
PELO ESPAÇO A NAVEGAR
Viajante cansado, frio, desolado,
Entrei no meu barco e repousei da dor.
Procurei refúgio, me vi amparado,
Pelo suave aconchego do teu amor.
Pelos furos do telhado, via as estrelas
Maravilhosas, impossíveis de contar.
Nelas, o meu barco estendeu suas velas
E lá fui pelo espaço a navegar.
Entrei nas fortes e remoinhas correntes,
Voando, à procura de qualquer cais,
Puxando o meu leme com unhas e dentes...
Quis ficar ali, sem voltar nunca mais.
Mas, procurei, pelo céu, com tod'o furor,
Encontrand'um cais e nele quis entrar,
Quando te vi, corpo esbelto, bela flor,
Meu coração logo pediu pra m'amparar.
Aquele rico cais mitigou minha dor,
Fiquei feliz de pelo céu ir navegar:
Recebi os melhores abraços d'amor...
No 'spaço 'strelado, ficámos a morar!
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
OUTUBRO
Devagar que 'inda agora era Setembro De areias tocadas de sol e vento!... Desse odor a mar, ainda me lembro, Vem Outubro tão calmo e ter...
-
Esse Corpo, Senhor, nu, inerte mas com Norte Que 'inda transpira o perfume do unguento... Esse Rosto sereno e macilento Como um lírio de...
-
Nada há que me domine e que me vença Quando minh'alma mudamente acorda... Ela rebenta em flor, ela transborda Nos alvoroços da emoção im...
-
Lá vem a bomba de fogo, Vai a terra destruir! -Vai avisar todo o Povo E defesas construir. Telefona já à NASA, Pergunta se é verdade, Se aqu...
Sem comentários:
Enviar um comentário