quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

CONFIO EM TI, SENHOR






















Quando a dúvida desordenada,
Como dardo, me fer'o coração,
Então chega a tristeza gelada...
Confio em Ti, estende-m' a mão!

Quando morrem as rosas do amor,
Açoitadas por forte vendaval,
Sei que se Tu quiseres, Meu Senhor,
Elas reviverão noutr'ideal.

Os cactos silvestres da minha vida
São espinhos cravados com furor,
Porque minha alma adormecida
Deixou de confiar em Ti, Senhor.

Sei que Tua presença... são amores!
Nada falt' ao ardente coração:
Frescura d'água clara, luz e flores,
No meu coração resplandecerão.

Quando ando pelos vales tenebrosos,
Desfeito em cansaço e pavor,
Sei que tenho Teus raios luminosos
Que enchem a alma de paz e amor.

Serás o Guia da minha andança
Pelos caminhos do mundo imundo.
Levo na minha alma a esperança,
Mesmo que caia num vale profundo.

Acompanhas-me no caminho recto,
Livras-me dos charcos e pantanal,
Confiarei em Ti sem pão nem tecto
Ou perdido num ermo matagal.

Modesto

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