sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A ÚLTIMA FLOR DO MEU JARDIM



















Hoje morreu uma flor! Uma flor que era
De doce aroma e pétalas fragrantes,
Como aquelas que só se dão aos amantes
E que nascem sigelosas e em quimera.

Fiquei triste, porque flor bela como ela,
Já não se cultiva num pequeno instante.
Sofro e sinto falta da agonizante,
Como se fosse a antiga Caravela.

Finou! E que beleza de flor er'aquela!
Das do meu jardim,  era a mais inocente!
Ela foi-se! Mas ficou dela a história!

Pesa-me! Porque a perda de flor tão bela
Fez o meu jardim transformar-se de repente!
Agora, guardo-a na minha memória.

Modesto

Sem comentários:

Enviar um comentário

AO RITMO MONÓTOMO DA MÓ

 Pôs-se o sol. Já a Ísis, vestida De luz plena, estes montes prateia. E a ribeira que de água vai cheia, A embalar-me, abstrai-me da vida. P...