quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
TARDE DE INVERNO
Numa tarde cinzenta a chuviscar,
Abriguei-me na ramagem espessante,
Fugi ao vento qu'era d'arrepiar
E me açoitava de forma ultrajante.
Cai neve que torna espesso o lugar
E eu não tinha nada pra m'aquecer,
Nem um cachecol para m'agasalhar...
No meio dos ramos me fui esconder.
Perto, numa casa, alguém m'espiava,
Com lindos olhos, à janela, 'spreitava...
No rosto um sorriso largo, elegante.
Chamou-me, com coração a suspirar,
Agradeci e fui pra me abrigar...
Logo o céu ficou azul, exuberante!
Modesto
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