segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
UMA BÊNÇÃO PARA A VIDA
Meu Pai, desce! A noite baixou mansa.
Nenhuma nuvem se vê mais no céu,
Onde estão, a negra dor descansa,
Aninharam-s' aqui, no peito meu.
Quando morreste, eu era criança,
Balbuciava, sim, o Nome Teu,
Ainda conservo essa lembrança:
O Sofredor que por mim padeceu!
A noite é clara, eu estou sentado,
Não me deixes , aqui, abandonado...
Corta o frio d' alma comovida.
Dos meus males, o coração padece.
Vem a mim, façamos a mesma prece:
Tua bênção, Meu Pai, me dará vida!
Modesto
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