domingo, 22 de janeiro de 2017
FOLGOR FRIO
Quando, à noite, no céu se levanta
A luz do luar, nos caminhos quedos,
A minha intensidade é tanta
Qu' até sinto o Cosmos nos meus dedos.
Abro a porta dos sentidos tredos,
Minha mão torna-se dona de quanta
Grandeza do Orbe e seus segredos,
Todas as coisas íntimas suplanta.
E penetro, ausculto e invado
O infinito indeterminado
No paroxismo e na histeria
E ouso transpor o átomo rude
Para o espaço da plenitude,
Mudando a rutilância fria.
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
VAI, PEREGRINO
Vai, peregrino do caminho santo, Faz da tua alma lâmpada de cego, Iluminando fundo sobre pego, As invisíveis emoções do pranto. Ei-lo, do Am...
-
Dá-me, Senhor, a alma simples, pura Para Te amar e para Te servir; Que o meu olhar vestido de candura Na luz do sol Te possa descobrir. Dá-...
-
Amar é desejar o sofrimento Sem um suspiro vão nem um gemido E contentar-se só de ter sofrido O mal mais doloroso e mais cruento. É sair des...
-
Ó Luz que eu adoro, ó Luz que eu amo, Movimento vital da Natureza, Ensina-me os segredos da Beleza E de todas as vozes por quem chamo. Most...
Sem comentários:
Enviar um comentário