terça-feira, 10 de janeiro de 2017
COMO PÁSSARO FERIDO
Na minha juventude voava alto,
Quando a vida só tinha ilusões.
Agora, arrasto-me plo asfalto,
Em voos rasantes, rentinhos ao chão.
Foi um tempo lindo e foi bem vivido
Não havia frio nem lamentação.
Agora, sou como pássaro ferido:
Não voa, por mágoa no coração.
E, assim, vou seguindo o meu caminho.
Perdi o norte, não voltei ao meu ninho
Pra reviver o que tanto me apraz.
Tanto voo pró sul, como vou pró norte,
Sem estar à espera de nova sorte,
Basta-me viver com coração em paz.
Modesto
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