quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

A FADA DA NOITE



















Breve momento, comprido dia
De incómodos, penas e cansaço,
Já me poss' entregar à poesia,
Mesmo com corpo alquebrado, lasso.

Janela aberta, à luz tardia
Com a lua a clarear o espaço,
Estrelas no céu numa noite fria,
Vejo a fada vir com leve passo.

Chegas! Teu ósculo me vivifica,
Já posso escrever, só do que fica:
Nas estrelas e lua tu flutuas.

Vais por etérea imensidade,
E meu verso pensado com saudade...
Ficam no papel saudades tuas.

Modesto

Sem comentários:

Enviar um comentário

AO RITMO MONÓTOMO DA MÓ

 Pôs-se o sol. Já a Ísis, vestida De luz plena, estes montes prateia. E a ribeira que de água vai cheia, A embalar-me, abstrai-me da vida. P...