terça-feira, 24 de janeiro de 2017
IREI MORAR NOS TONS DA ALVORADA
Eu fugi do fogo incandescente
Onde a paixão expande fulgor
E vesti-me contrito, reverente,
Com gotas orvalhadas de amor.
O amor é singelo, mas candente,
O amor intenso de esplendor.
Muda coração duro, inclemente
No singelo nascer de uma flor.
O meu caminho prá eternidade,
Liberto das floreiras da vaidade...
Num lindo roseiral terei morada.
Eu irei florir, por santo alento,
Num bom lugar da cor do firmamento,
Na paz dos tons que há na alvorada.
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
AO RITMO MONÓTOMO DA MÓ
Pôs-se o sol. Já a Ísis, vestida De luz plena, estes montes prateia. E a ribeira que de água vai cheia, A embalar-me, abstrai-me da vida. P...
-
Contigo, meu Senhor, a minha vida Tem um pouco de luz celestial, Contigo, os meus espinhos da partida São rosas perfumadas no final. Contig...
-
A Ti venho, Senhor, esperançado Em receber a Tua doce calma: Tenho o meu roseiral todo mudado Neste espinheiro que me fere a alma. Aceita, ...
-
Partida em noite de Janeiro frio Gelou-me o coração, gelou-me todo. "Novos Lírios de Maio" - último apodo Da nossa lira, mortos n...
Sem comentários:
Enviar um comentário