sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

SONETO






















Amo o soneto, amor florentino
De tanta jóia de lirismo alado
E de tanto pensamento cristalino,
Tanto amor, tanto ideal sagrado.

Nele, Petrarca - o lírico divino -
Deixou gemer o seu coração rasgado.
Tasso cantou o seu mísero destino.
Dante, o sonho d' amor do seu passado.

Teve, nele, o cantor do paraíso,
Descanso às suas últimas visões...
Deu-lhe Bocage o choro e o riso.

Antero, num mundo d' interrogações,
E tantos outros... O que nem é preciso
Lembrar, 'inda, quanto o amou Camões!

Modesto

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ANJO DA PAZ

Dentre um cortejo de harpas e alaúdes, Ó Arcanjo sereno, Arcanjo níveo, Baixas-Te à terra, ao mundanal convívio... Pois que a terra Te ajude...