quinta-feira, 6 de março de 2014

SÃO LOURENÇO DO DOURO













À hora doce em qu' a luz enfraquecida
Tem espasmos subtis, longos e sensuais
E um misto de saudade indefinida
Penetra a alma dos bons sentimentais...

Amo o teu silêncio, calma recolhida,
Bela terra de povos tradicionais,
Ainda com passado da antiga vida
De épocas que foram e não voltam mais!

São Lourenço... Teu nome evoca à mente
Tantas recordações! E, à tardinha, busco
Teu silêncio solene e absorvente...

És belo ao pôr do sol! Deixas-me tristonho,
Quando a luz se extingue no lusco-fusco
E aparece o meigo luar de sonho!

Modesto

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