terça-feira, 4 de março de 2014
QUÂNTICA LOUCURA
Debaixo dum véu de calma,
Uma luz faz com que veja,
No oculto de su' alma,
O qu' um poeta almeja.
Um poeta concebível
É um mago da loucura,
Ond' o eterno é possível
Na dimensão da ternura.
Entre sonhos e quimeras,
Vive no meio das flores.
Passa suas primaveras
Na esp'rança dos amores.
Com sua ansiedade,
Ferida que cura a dor...
Del' é a eternidade
Prá conquista do amor.
E com a alma repleta
Duma saudade qualquer,
Tem líbidos de poeta:
O coração da mulher.
Modesto
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