segunda-feira, 31 de outubro de 2016

AS ASAS DOS TEUS CORTINADOS

















Há algo tão belo nas bela plumas
Ou asas que puseste nas janelas,
Abanam as cortinas que perfumas:
Libelinhas que se deitam sobr' elas.

E quando a luz as põe luminosas,
Com asas de seda de libélulas,
Então eu sonho a falar com rosas
E há pedaços da ternura delas.

Asas tão leves mas inamovíveis,
Com cheiros a brisas imperecíveis
Que de tão leves, ao imortal junta.

Algumas delas são asas anãs
Que reflectem o brilho das manhãs...
Tão iluminadas, não fogem nunca.

Modesto

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