segunda-feira, 3 de outubro de 2016

OS MEUS AMANHÃS



















Porque me invades, ó incerteza,
Dizes não ser o que és na verdade?
O tempo é que nos lev' a beleza
Na certeza que nos traz a idade!

Mas há uma ilusão na tristeza,
Um jogo de trevas na claridade.
Brilha, ao longe, esperança acesa,
O seu nome me diz: Felicidade!

O abstracto poder vem da razão
Qu' é a matéria na proporção,
Tudo o que me pode dar, quero ter.

Antes, dá-me o dobro da coragem,
Que eu já sou de mim uma miragem...
Deus, Quantos amanhãs irei viver?

Modesto

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ANJO DA PAZ

Dentre um cortejo de harpas e alaúdes, Ó Arcanjo sereno, Arcanjo níveo, Baixas-Te à terra, ao mundanal convívio... Pois que a terra Te ajude...