quinta-feira, 13 de outubro de 2016

NOS ELOS DO TEMPO















Ilusão a buscar na passarela,
A magia e o pranto, no silêncio
É indecisa coisa paralela
Em que o tempo s' embrulha no lenço.

O dia esvai-se e esmorece,
A noite vem plena de lua cheia,
No céu 'strelado o sol adormece...
É batalha sem glória n' ameia.

Nós somos livres, porém limitados,
Resta-nos, enfim, nosso pensamento,
Com os olhos da alma apurados,
Chamamos o ontem, vem o tormento.

Estamos presos aos elos do tempo,
Soltos à procura de espaço,
O homem emigra como o vento
E deixa a lembrança no terraço.

Modesto


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ANJO DA PAZ

Dentre um cortejo de harpas e alaúdes, Ó Arcanjo sereno, Arcanjo níveo, Baixas-Te à terra, ao mundanal convívio... Pois que a terra Te ajude...