domingo, 23 de outubro de 2016

ROSA, A BELA FLOR





















Prá rosa exaltar e definir, não basta
Ser poeta e cantar a sua beleza.
É ter a alma eternamente acesa,
Numa emoção mais límpida e mais vasta.

Não conheço noutra flor tal delicadeza:
Terna, pura, humilde, alegre e casta.
Seu perfume envolve a mão qu' a afasta
Do ramo donde ornava a Natureza.

Invejo os insetos e sua audácia
Que acariciam e beijam a rosácea,
As essências subtis de quando em quando.

Amo esta flor além de outra qualquer
Com o seu aroma qu' é perfume de mulher...
Pressinto-a  ardente e s' insinuando.

Modesto


Sem comentários:

Enviar um comentário

AO RITMO MONÓTOMO DA MÓ

 Pôs-se o sol. Já a Ísis, vestida De luz plena, estes montes prateia. E a ribeira que de água vai cheia, A embalar-me, abstrai-me da vida. P...