terça-feira, 18 de outubro de 2016
NO DECORRER DO TEMPO
No decorrer do tempo que se esquiva,
Chegado o Outono com sua glória,
Sempr' alguma saudade and' à deriva,
Salta do coração para a memória.
E ressurge tão nítida e tão viva
Uma emoção passada na história:
Perdido amor... olhada fugitiva...
Da infância à escola... Que memória!...
São recordações que passam de corrida,
São como um carrossel de romaria
Que a alma doutros tempos nos trouxera.
Mas dessa lembrança grata e sentida,
Já não há saudade nem melancolia...
É como se voltasse à Primavera!
Modesto
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