quarta-feira, 7 de setembro de 2016
MATÉRIA FINITA
Aqui estou com a vida que me resta,
Com carne e ossos nesta estrutura
E feita de matéria que não presta!
E também... depois da morte, não tem cura.
O que há em mim a vida me empresta,
Como pão pla fome em amargura.
Dentro deste corpo é tudo uma fresta...
Amanhã espera-me a sepultura.
Fica o amor como traços da vida
E só irei quando for a despedida,
O amor ficou da minha existência.
Aqui estou no resto do meu ser
E o sol foi dando vida ao meu viver
Com felicidade, sublime existência!
Modesto
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