terça-feira, 3 de março de 2015
VOAR NO ALTO DOS MONTES
Abrir asas na amplidão do horizonte,
Asas queria, pra numa terra voar.
Essa terra vai pra lá do alto do monte,
Donde se vê bem a imensidão do mar.
Terra preta onde as auroras se estendem
P'las nuvens coloridas de grandes fulgores...
O solo é viçoso e as flores esplendem,
Com as fontes a cantar, regando as flores.
Ali, os nimbos fustigados p'lo açoite
Dos ventos que, p'los céus, rolam em turbilhões,
Ventos que arrastam a tenebrosa noite,
Num céu estrelado de constelações.
E, no liminar da minha adolescência,
Entre sombras e distâncias entrevi
Belas Primaveras em plena florescência,
Para lá do horizonte que me sorri.
Lá, onde avidamente abro os meus braços
E atiro pró horizonte o meu ser,
Voo, através de infinitos espaços,
Com corpo a sorrir e alma a correr.
Modesto
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