sexta-feira, 20 de março de 2015
AO ENTARDECER
Faz-se silêncio na folhagem!
As árvores tecem amor antigo...
Num sobressalto, paro a viagem
E fico a falar a sós comigo.
Meu coração s' assombra da paisagem
E chama o vento noutro sentido.
Um murmúrio ouve-se n' aragem,
O entardecer recolh' ao abrigo.
Com a aragem aparece a luz!
Meu coração estremece, reduz
A saudade de quem sent' ausente.
Acolhe o silêncio devagar...
Um dia de fulgor lhe pode dar
O amor que se vai no sol poente!
Modesto
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