domingo, 15 de março de 2015

DOURO AMIGO



















Ó Douro onde descanso,
Tens para mim um sentido:
Pelas águas navegando,
'Stás sempre a falar comigo,
Murmuras quente e brando,
Como no tempo antigo!

És hino à Natureza,
Encantas com a beleza,
Fazes vibrar e sentir,
Nos socalcos vinhateiros,
Rabelos e seus herdeiros,
Às margens a confluir!

Cruzam-se indo e vindo,
Vão saudando de longe...
Um peixinho vem à tona,
Enquant' a água retorna
À calma que faz sentir
Saudades ao partir!

O tempo, aqui,,. parou,
Não sei porque condição!
O Douro continuou
À 'spera do seu amigo
Qu' o afaga com a mão...
Quer ficar sempre contigo!

Modesto

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