quinta-feira, 26 de março de 2015

POBRE HOMEM CONTEMPORÂNEO


















Pobre homem num mundo sem Deus,
Perplexo ante a fatalidade,
Caminha agarrado aos bens seus,
Quer ser eterno, sem eternidade.

Habita terra bela que não vê,
Toma seus frutos, destrói, delapida...
Na vaidade, arrogância, crê:
Único bem que desfruta na vida.
.
É cruel, julga que só tem direito,
Põe a Natureza ao seu dispor,
Sem afecto, atenção ou respeito,
Sem nunca tomar posse do Amor.

Crê na sua superioridade,
Vê tudo com total indiferença,
Usa à vontade a sua maldade
E traz ao pobre mundo a doença.

Se visse o Ansião que abre a janela,
Para deixar entrar a luz do dia...
Seguiria na terra a Estrela
Que rege o mundo, dá alegria...

Veria a subtil realidade,
O Verdadeiro Ser que dá luz,
Ele qu' é Caminho, Vida Verdade,
Ressuscitou, após morte na Cruz!

Modesto



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Dentre um cortejo de harpas e alaúdes, Ó Arcanjo sereno, Arcanjo níveo, Baixas-Te à terra, ao mundanal convívio... Pois que a terra Te ajude...