domingo, 21 de setembro de 2014

TEMPO DOUTROS TEMPOS




















Aqui estou, só, entre infinitos bardos
De verdes videiras, uvas amadurecidas,
Penso em horas idas, amores passados
E recordo tantas brincadeiras queridas.

Já disse às aves que entoassem cantigas
Nos arvoredos sobr' o rio debruçados.
Às águas, atirei mágoas antigas
Dos bons crepúsculos de rubor adornados.

Tantas vezes adormeci, olhando a lua
A velejar no céu com' uma caravela
Com vontade d' ancorar na minha solidão!

Agora trouxe a lua prá minha rua!
À noite, devagar, abro minha janela,
Para confortar o meu pobre coração!

Modesto


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