segunda-feira, 22 de setembro de 2014
DO DIA PARA A NOITE
Ao fim do dia exausto me vejo,
Abatido em noite estrelada
Que acolheu meu ardente desejo:
Dormir como criança fatigada.
Já acabei todos os afazeres,
Agora, deito-me no abandono,
Os sentidos deixam os seus queres,
Meu corpo quer afundar-se no sono.
A alma tem quem tome conta dela
E, em voo livre, vai flutuar.
Saiu em círculos pela janela,
O gosto p'la vida vai procurar.
Da vida breve, vem eternidade,
Coisas da vida, a vida dá,
O Ser Infinito dá-nos verdade
E o trabalho volta amanhã.
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
OUTUBRO
Devagar que 'inda agora era Setembro De areias tocadas de sol e vento!... Desse odor a mar, ainda me lembro, Vem Outubro tão calmo e ter...
-
Esse Corpo, Senhor, nu, inerte mas com Norte Que 'inda transpira o perfume do unguento... Esse Rosto sereno e macilento Como um lírio de...
-
Nada há que me domine e que me vença Quando minh'alma mudamente acorda... Ela rebenta em flor, ela transborda Nos alvoroços da emoção im...
-
Lá vem a bomba de fogo, Vai a terra destruir! -Vai avisar todo o Povo E defesas construir. Telefona já à NASA, Pergunta se é verdade, Se aqu...
Sem comentários:
Enviar um comentário