sexta-feira, 12 de setembro de 2014
QUANDO AS FALANGES PRENDEREM
Virá um dia em qu' o punho vai tremer!
O que será de mim, quando chegar o fim?!
Meus poemas já não poderei escrever...
O que será de mim quando me vir assim?
Verei, então, os meus versos a morrerem:
Morrerá também a minha alma de poeta!
Como será quando as falanges prenderem?
Perco o bálsamo que me faz asceta!
Ainda não sei porque me chamam poeta!
Eu só escrevo saudades do meu viver
E as memórias amargas de atleta.
Tive uma vida linda, leve, quieta!
Faço poemas pra alegrar quem vier...
Sou solitário, absorto, sou... poeta!
Modesto
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Este poema é uma meditação profunda e transcendente que leva o autor à perceção da sua finitude. Não Modesto, os seus pulsos podem tremer, as suas falanges podem até ficar presas, mas o bálsamo da sua alma perfumará para sempre cada verso que ficará prene nas lembranças de cada um de nós!
ResponderEliminarMuito obrigado, Raiana! Agradeço a sua generosidade e o seu altruísmo. Sabe, certamente, como é gratificante percebermos que há alguém que aprecia aquilo que criamos e gosta do que fazemos. É pena que sejam tão poucos a dizê-lo!...
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