quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
CAMPOS ONDE TANTO PASSEEI
Campos por onde tanto passeei,
Sob o céu azulado de Agosto...
Não me importo já o que serei,
Se o meu ser é um sol quase posto!
Agora, nos campos é tudo branco,
Envoltos em terra, escuro mosto!
Onde imaginar - quero ser franco -
Só há limpeza do próprio rosto?
Foi-se Agosto, veio outro tempo
Que segue mutável como o vento...
Campos, pra mim sois sempre um encanto!
Vejo-vos degradados, no momento,
Campos que éreis meu contentamento...
Hoje só me ofereceis espanto!
Modesto
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