sábado, 27 de fevereiro de 2016
O MAR COM POESIA
Tarde escura com vento e frio,
Mar bramindo em tom de arrepio,
Vem-se juntar à minha solidão.
Este mar bravo e a ventania
Levam longe a minha agonia,
Até me causar grande aflição.
Na branca espuma das suas vagas,
Dançam as minhas lembranças e mágoas
Que se riem da minha solidão.
E depois a revolta as embala,
Eu mostro-lhes a minha dor que fala
Bem cá dentro... dor de coração.
Eu bem vos ouço, vagas passageiras...
Na verdade, sois minhas mensageiras:
Levais, p'lo mundo, minha solidão.
Modesto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
OUTUBRO
Devagar que 'inda agora era Setembro De areias tocadas de sol e vento!... Desse odor a mar, ainda me lembro, Vem Outubro tão calmo e ter...
-
Esse Corpo, Senhor, nu, inerte mas com Norte Que 'inda transpira o perfume do unguento... Esse Rosto sereno e macilento Como um lírio de...
-
Nada há que me domine e que me vença Quando minh'alma mudamente acorda... Ela rebenta em flor, ela transborda Nos alvoroços da emoção im...
-
Lá vem a bomba de fogo, Vai a terra destruir! -Vai avisar todo o Povo E defesas construir. Telefona já à NASA, Pergunta se é verdade, Se aqu...
Sem comentários:
Enviar um comentário