Há momentos na vida que supomos
Ter vencido os traumas e feridas
Sofridas nos poentes dos Outonos,
Sem pensar no sangrar das despedidas.
Há momentos de flores renascidas
Nos áridos desertos que nós somos,
Com o acre penar das nossas vidas,
Quando, no Verão, já só há Outonos,
Desse tempo, ficou a debilidade
E dele choramos com piedade
O modo de vida do navegar...
E foi-se o nosso amor ao fundo!
À tarde, no crepúsculo do mundo,
Choramos as razões do não amar!
Modesto
domingo, 5 de julho de 2015
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